01 - O mapa abaixo representa os aspectos físicos da China, que aliados aos aspectos humanos e econômicos formam um país de grande crescimento atual.
Após observar o mapa, marque a alternativa que não demonstra uma realidade chinesa:
A) a população chinesa se concentra em sua maioria nas áreas mais elevadas do centro do país, criando ali as maiores populações.
B) no Norte e Noroeste da China, predomina o clima árido, desértico, influenciado pela continentalidade e relevo elevado.
C) no Sul da China, predomina o clima tropical úmido, de Monções, caracterizado por verões chuvosos e invernos secos.
D) o Planalto do Tibet encontra-se ao lado da mais elevada cordilheira do mundo - o Himalaia, resultado do contato de placas tectônicas.
02 - Existe hoje, a "política do filho único", onde as famílias com mais de um filho passaram a ser tributadas pelo Estado. Essa política trouxe como conseqüência vários casos de infanticídio feminino, provocando o desequilíbrio entre o número de mulheres e de homens na população.
Marque abaixo o país a que o texto se refere:
A) Índia: uma das capitais do cinema e com alta taxa de exportação de produtos alimentares.
B) Rússia: uma economia armamentista, que tem contribuído para o crescimento econômico.
C) Portugal: com um comércio emergente entre vários países da África meridional
D) China: cuja economia se inclui entre as maiores do cenário internacional contemporâneo.
03 - As questão deverá ser respondida através da observação do mapa:
O mundo é cheio de antagonismos. Países se modificam em alguns aspectos, mas continuam enraizados em determinados padrões. Após observar o mapa, responda quais são as características econômicas e sociais do país representado pelo número 9.
O país 9 é a China, que tem a sua economia totalmente aberta e sua política ainda fechada.
04 – Leia as afirmativas:
I. A situação econômica se agravou decisivamente com a dissolução dos regimes socialistas.
II. A imposição do embargo econômico e comercial o mantém num estado de isolamento.
III. A escassez de recursos naturais em especial o petróleo compromete o futuro.
Os itens anteriores caracterizam um país do mapa abaixo:
Marque o número que se refere ao país citado:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
05 – Observe o mapa:
O mapa representa uma região que foi palco de grande conflito durante a década de 1990. Sobre essa região NÃO se pode afirmar que:
a) as rivalidades étnicas, religiosas, históricas, culturais e territoriais estão presentes entre os povos da antiga Iugoslávia.
b) as idéias separatistas foram reforçadas pela "Glasnost" e pela "Perestroika" entre os povos das repúblicas componentes da Iugoslávia.
c) a primeira unificação da Iugoslávia ocorreu a partir da dissolução dos Impérios Austro-Húngaro e Otomano, e resultou em um único reino.
d) o país organizou-se em uma república federativa socialista, após a expulsão dos nazistas, sob a liderança do Marechal Tito
06 - Vários povos passaram na década de 1990 por processos de transformação, devido à crises que foram se fortalecendo ao longo da Guerra Fria.
Dentre os itens abaixo marque o país que conseguiu se reestruturar, tornando-se independente, de uma forma pacífica:
a) Chechênia
b) Timor Leste
c) Cuba
d) Tchecoslováquia
07 - Os fenômenos da fragmentação e da unificação territoriais caracterizam a geopolítica mundial. Explique os acontecimentos ocorridos na Coréia, que passou por esta experiência, citando a diferença entre as duas Coréias.
A divisão do território coreano em dois países ocorreu no contexto da Guerra Fria, quando os Estados Unidos estabeleceram um acordo bilateral com a Coréia do Sul, para barrar a influência soviética. A reunificação das Coréias é vislumbrada para o século XXI, tendo em vista que à Coréia do Sul interessa ampliar seu mercado e a do Norte, elevar seu nível de vida. A Coréia do Norte, durante a ordem mundial bipolar, adotou o modelo socioeconômico soviético, porém o nível de vida da sociedade coreana sempre esteve aquém dos padrões vigentes na Rússia.
08 - A busca de mercados é o grande desafio dos tempos atuais. No ano 2000, foi firmado um acordo entre os Estados Unidos e a China, visando facilitar investimentos de empresas norte-americanas no território chinês. No entanto, o acordo gerou protestos.
Explique a reação dos trabalhadores sindicalizados americanos, frente a esse acordo.
O acordo gerou protestos de trabalhadores sindicalizados dos Estados Unidos, por se sentirem ameaçados de perder postos de trabalho, devido à migração de capitais para a China.
09 - Sobre a Guerra Fria, assinale a alternativa CORRETA.
a) A construção do Muro de Berlim ergueu o maior símbolo concreto da Guerra Fria. Foi construído por determinação das autoridades da Alemanha Ocidental para evitar a passagem e as fugas para o território da
Alemanha Oriental, durante cerca de três décadas, ele simbolizou a cisão entre as superpotências.
b) Durante a dominação das superpotências, todos os países mundiais obedeciam às diretrizes traçadas pelos estadunidenses e pelos soviéticos. De um lado, os Estados Unidos propondo, por exemplo, uma ordem econômica baseada no neoliberalismo; de outro, a ex-União Soviética pregando a economia planificada e centralizada.
c) Uma das imagens que a bipolaridade política reforçou foi a de que o mundo estava congelado do ponto de vista político-ideológico. Isso é verdadeiro, já que neste período nenhuma inovação ocorreu, seja no capitalismo, seja no chamado socialismo.
d) O confronto entre as duas potências aconteceu em vários pontos do mundo com vários países recebendo armas nucleares e outros armamentos que disputavam, entre si, o controle territorial de vastas áreas, principalmente na África e Oceania.
e) O fenômeno da Guerra Fria é definido, pela ampla maioria dos estudiosos do assunto, como o período no qual duas superpotências buscavam controlar o mundo e expandir suas áreas de influência opondo dois sistemas – o capitalismo e o socialismo estatal -, ao mesmo tempo em que se reafirmava como as detentoras do poder mundial e impediam o surgimento de outras alternativas de poder.
10 - Com o fim da Guerra Fria, os países que integravam o bloco socialista europeu voltaram-se para a economia de mercado. Em relação à transição econômica russa para o capitalismo, é CORRETO afirmar que o país
A) passou por graves problemas econômicos, considerando-se que as novas regras de mercado significaram a mudança do controle estatal para as leis do mercado.
B) produziu o suficiente para atender às necessidades da população, graças à elevação do nível dos preços, antes determinados pelo Estado Soviético.
C) controlou com eficiência a inflação dos preços dos gêneros de primeira necessidade, mantendo um dos ideais básicos do socialismo: o bem-estar de toda a sociedade.
D) ampliou os privilégios da classe burocrata, que passou a cuidar da planificação necessária para o atendimento satisfatório das necessidades alimentares do povo soviético.
E) impôs um rígido controle nas emigrações para a Europa e implantou um ambicioso programa de desenvolvimento tecnológico para aproveitar a sua mão de obra altamente especializada.
11 - Na nova ordem mundial, a China converge para ser uma das grandes potências deste século. Entre os fatores que interferem nesse contexto, é CORRETO afirmar que
A) o avanço da economia foi acompanhado de abertura política, fazendo com que as tensões internas sejam sufocadas pelo uso da democracia.
B) o sucesso de acordos internacionais possibilitou a reintegração de antigos territórios ocupados, como Hong Kong e Macau, favorecendo a expansão econômica chinesa.
C) o governo impede o êxodo rural e mantém a mão-de-obra barata e a garantia do emprego, evitando a concentração da renda.
D) as diferentes combinações geográficas do território chinês estimulam a uniformidade demográfica entre as regiões montanhosas do interior oeste e as litorâneas de leste.
E) as condições de trabalho são ideais para as parcerias com as empresas multinacionais que visam exclusivamente à expansão do mercado consumidor interno.
12 - Com o fim da Guerra Fria, o regime socialista de Cuba ficou dependente do mercado internacional para comercializar o seu principal produto de exportação, o açúcar. O líder de Cuba teve que tomar uma atitude radical para dar fôlego ao seu país.
Explique as medidas adotadas pelo líder cubano, para vencer o embargo econômico imposto ao seu país pelos EUA, após o fim da Guerra Fria.
1 - Autorizou no país o uso do dólar, que era limitado ao mercado paralelo.
2 - A partir de 1995, a adotar a legislação de investimentos estrangeiros mais liberais da América Latina.
3 - Continua sendo comandada por Partido Comunista cubano e a economia ainda é fortemente estatizada, mas Fidel passou a dar uma grande liberdade e segurança para que capitalistas internacionais investissem moedas fortes na ilha, trazendo para sua economia os recursos que tanto necessita.
5 - Fidel passou a permitir que fossem abertas empresas em Cuba com capital unicamente estrangeiro, liberou totalmente a remessa de investimentos e lucros e liberou aos investidores a decisão de contratar ou não cidadãos cubanos para as atividades.
6 - Cuba se transformou em um importante destino turístico onde a economia socialista (mista) convive com cafés, restaurantes elegantes, centros de compra, hotéis de lazer e lojas que operam unicamente em moeda dólar.
7 - A moradia, o transporte, a saúde e a educação ainda podem continuar sendo uma garantia do Estado.
13 - A Coréia do Norte seria conduzida, desde a Guerra Fria por um regime de governo fechado e socialista. Esta política não trouxe progresso econômico e social a este país como o que ocorre com a Coréia do Sul.
Explique o que o atual líder da Coréia do Norte, Kim Jong-II, tem feito ao seu povo, a ponto de ser acusado pelos EUA como um dos países integrantes do “eixo do mal”.
No plano externo, Kim Jong-II fez gestos de aproximação com os EUA, mas, ao mesmo tempo, usou os seus recursos nucleares, e a questão da fome, como componentes de uma relação de barganha. O seu país investiu pesadamente em recursos militares e no desenvolvimento de tecnologias nucleares. Ele solicita ajuda internacional para conter a pobreza e a fome em sua Coréia, mas usa sua capacidade nuclear para ameaçar o mundo, com testes nucleares.
14 - Observe a fotografia que mostra algumas situações de trabalho na China atual.
Explique por que os trabalhadores são os mais desfavorecidos na pungente economia chinesa? Como o dumping social os afeta?
A ausência de proteção trabalhista para os trabalhadores das cidades os colocou em situação de aviltamento de condições de produção: longas jornadas de trabalho, baixa remuneração, não pagamento de horas extras, uso de coerção pelo medo nas empresas, ausência de assistência médica.
Toda essa precarização do trabalho na China fez com que o país fosse acusado internacionalmente como praticante do chamado dumping social ou seja, pelo rebaixamento proposital das condições de vida da população visando à diminuição do custo dos produtos exportados.
15 - Neste mapa, existem países asiáticos, que receberam investimentos japoneses nos anos 70, crescendo assustadoramente em termos industriais e comerciais: são os Tigres asiáticos.
A) Determine quais países presentes neste mapa são os velhos tigres asiáticos e quais são os novos tigres asiáticos.
Velhos Tigres (anos 70 e 80): Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan e Cingapura.
Novos Tigres (anos 90): Malásia, Indonésia, Tailândia, Filipinas e Vietnã.
B) Explique os aspectos comuns entre estes grupos de Tigres asiáticos.
O mercado consumidor interno é pequeno.
Estado pouco intervencionista
Governo Forte
Pesados investimentos em operações industriais voltadas para a exportação
Crescimento econômico acelerado
Mão de obra extremamente disciplinada.
Mão de obra instruída, mas barata.
C) Compare as diferenças que há entre os Tigres asiáticos dos anos 70 e 80 para os novos Tigres asiáticos dos anos 90.
Velhos Tigres: acumulariam capitais decorrentes do processo de exportação de produtos de elevado valor agregado pelo uso de tecnologias: produtos eletrônicos, microeletrônicos, automóveis e construção naval.
Novos Tigres: Os investimentos produtivos se concentram em bens de menor valor como no caso dos têxteis, ou bens de micro-eletrônica que serão utilizados na montagem de produtos mais complexos em outros espaços asiáticos.
Este Blog é um espaço de interação e informação entre aqueles que gostam do conhecimento, que tem algo a ensinar e muito o que aprender.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
RESUMO GRÉCIA E ROMA
GRÉCIA ANTIGA
INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:
Localização: Península Balcânica.
Interior: solo árido e rochoso, dificultava a agricultura.
Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais, facilitava a navegação e a pesca e o comércio marítimo.
O relevo montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político, cidades-estados (pólis).
Grécia não tinha unidade política « dividida em cidades-estados independentes.
A Grécia possuía unidade cultural « idioma e religião.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:
Povoamento: povos indo-europeus.
Aqueus: fundaram Micenas, Tirinto e Argos; invadiram Creta (civilização minóica); “Minotauro”.; domínio comercial no Egeu.
Eólios e Jônios.
Dórios: destruição da civilização creto-micênica;1ª Diáspora grega (deslocamento de parte da população para as ilhas do Egeu e para a Ásia Menor « colonização); regressão sócio-econômica (agrária e rural); formação dos génos.
PERÍODO HOMÉRICO:
Génos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados, unidade econômica, política, social e religiosa.
Fontes Históricas: os poemas Ilíada e Odisséia de Homero.
Páter: chefe (patriarcal).
Propriedade coletiva dos meios de produção (terras) e dos bens produzidos (alimentos).
Economia natural.
Igualdade social.
Desintegração dos génos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar.
Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª Diáspora grega (deslocamento da população excedente para a Magna Grécia [sul da Itália] e Mediterrâneo ocidental [Nice, Marselha]) e formação das pólis (fratria,tribo [filobasileu] demos [basileu] pólis).
4. PERÍODO ARCAICO:
Pólis: cidades-estados independentes e autônomas:Esparta e Atenas.
Esparta:
Localização: Península do Peloponeso.
Fundação: dórios, união da três tribos dórias (sinecismo).
Conquista de Messênia (região fértil): solidificou o caráter essencialmente guerreiro, escravista e provocou uma reforma econômica que aboliu a propriedade familiar em seu lugar instituiu a propriedade estatal – a terra cívica – dividida em lotes e entregue aos espartanos.
Economia: agrícola e o Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos escravos (hilotas).
Sociedade: estamental, rígida, militarista, conservadora.
Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder.
Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis, periféricas), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos.
Hilotas: escravos.
Política: Oligarquia
INFLUÊNCIAS DO MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:
Localização: Península Balcânica.
Interior: solo árido e rochoso, dificultava a agricultura.
Litoral: recortado em penínsulas e portos naturais, facilitava a navegação e a pesca e o comércio marítimo.
O relevo montanhoso dificultava a comunicação entre os núcleos populacionais e estimulava o fracionamento político, cidades-estados (pólis).
Grécia não tinha unidade política « dividida em cidades-estados independentes.
A Grécia possuía unidade cultural « idioma e religião.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:
Povoamento: povos indo-europeus.
Aqueus: fundaram Micenas, Tirinto e Argos; invadiram Creta (civilização minóica); “Minotauro”.; domínio comercial no Egeu.
Eólios e Jônios.
Dórios: destruição da civilização creto-micênica;1ª Diáspora grega (deslocamento de parte da população para as ilhas do Egeu e para a Ásia Menor « colonização); regressão sócio-econômica (agrária e rural); formação dos génos.
PERÍODO HOMÉRICO:
Génos: pequenas comunidades agrárias, gentílicas, coletivistas e de membros aparentados, unidade econômica, política, social e religiosa.
Fontes Históricas: os poemas Ilíada e Odisséia de Homero.
Páter: chefe (patriarcal).
Propriedade coletiva dos meios de produção (terras) e dos bens produzidos (alimentos).
Economia natural.
Igualdade social.
Desintegração dos génos: aumento da população e do consumo, falta de terras férteis, produção limitada e tecnologia rudimentar.
Reflexos: conflitos por terras, propriedade privada, desigualdade social (eupátridas, georgóis e thetas), 2ª Diáspora grega (deslocamento da população excedente para a Magna Grécia [sul da Itália] e Mediterrâneo ocidental [Nice, Marselha]) e formação das pólis (fratria,tribo [filobasileu] demos [basileu] pólis).
4. PERÍODO ARCAICO:
Pólis: cidades-estados independentes e autônomas:Esparta e Atenas.
Esparta:
Localização: Península do Peloponeso.
Fundação: dórios, união da três tribos dórias (sinecismo).
Conquista de Messênia (região fértil): solidificou o caráter essencialmente guerreiro, escravista e provocou uma reforma econômica que aboliu a propriedade familiar em seu lugar instituiu a propriedade estatal – a terra cívica – dividida em lotes e entregue aos espartanos.
Economia: agrícola e o Estado era o proprietário das terras férteis (cívicas) e dos escravos (hilotas).
Sociedade: estamental, rígida, militarista, conservadora.
Espartanos, esparciatas ou espartíatas: cidadãos (direitos políticos), usavam as terras cívicas, descendentes dos dórios, controlavam o poder.
Periecos: pequenos proprietários (terras menos férteis, periféricas), comerciantes, artesãos, livres, sem direitos políticos.
Hilotas: escravos.
Política: Oligarquia
Legislador: Licurgo.
Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras).
Eforato: cinco membros (funções executivas).
Gerúsia: 28 membros anciãos (funções legislativas), conselho.
Ápela: assembléia popular: cidadão maiores de 30 anos.
Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado, xenofobia, laconismo e kryptia.
Atenas:
Localização: Península Ática.
Fundação: Jônios: união das quatro tribos jônicas (sinecismo).
Economia: no início, agricultura, depois, comércio marítimo.
Sociedade: Eupátridas: proprietários das melhores terras, cidadãos.
Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos.
Thetas: camponeses, sem direitos políticos.
Demiurgos: comerciantes: lutas por direitos políticos.
Metecos: estrangeiros, sem direitos políticos.
Escravos: atuaram em todos os ofícios.
Evolução Política: Monarquia (basileu).
Oligarquia (arcontado).
Tirania: ditadores que usurparam o poder.
Diarquia: dois reis (funções religiosas e guerreiras).
Eforato: cinco membros (funções executivas).
Gerúsia: 28 membros anciãos (funções legislativas), conselho.
Ápela: assembléia popular: cidadão maiores de 30 anos.
Educação: rígida e militarista, formação do corpo, aos cuidados do Estado, xenofobia, laconismo e kryptia.
Atenas:
Localização: Península Ática.
Fundação: Jônios: união das quatro tribos jônicas (sinecismo).
Economia: no início, agricultura, depois, comércio marítimo.
Sociedade: Eupátridas: proprietários das melhores terras, cidadãos.
Georgóis: pequenos proprietários, sem direitos políticos.
Thetas: camponeses, sem direitos políticos.
Demiurgos: comerciantes: lutas por direitos políticos.
Metecos: estrangeiros, sem direitos políticos.
Escravos: atuaram em todos os ofícios.
Evolução Política: Monarquia (basileu).
Oligarquia (arcontado).
Tirania: ditadores que usurparam o poder.
Psistrato: obras públicas.
Oligarquia.
Democracia.
Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lutas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio.
Drácon: leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio.
Sólon: acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente.
Clístenes: implantou a democracia, direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas.
Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos).
Péricles: consolidou a democracia, remuneração dos cargos público (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos), “século de ouro” (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército).
Democracia: participavam todos os cidadãos atenienses, adultos, fihos de pais e mães atenienses: eram uma minoria.
Era direta, Escravista, Excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres.
Órgãos: Bulé – Conselho.
Eclésia – Assembléia popular.
Helieu – Tribunal de Justiça.
PERÍODO CLÁSSICO:
Hegemonias: imperialismo
As Guerras Médicas: gregos X persas (medos); motivo: o avanço do imperialismo persa.
lª Guerra Médica: os gregos derrotam os persas na Batalha de Maratona.
2ª Guerra Médica: os espartanos são derrotados na Batalha das Termópilas, mas os gregos derrotam os persas nas Batalhas de Salamina e Platéia.
3ª Guerra Médica: Confederação de Delos (liga militar das cidades gregas, lideradas por Atenas, que tinha por objetivo proteger a Grécia dos ataques persas) : as polis contribuíram com navios e dinheiro ® Esparta não partipou.
Os gregos derrotam definitivamente os persas na Batalha de Eurimedon.
Tratado de Susa (Paz de Calias ou Paz de Címon): fim do conflito.
Conseqüência: o imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas.
A Guerra do Peloponeso:
Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso): motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta.
Paz de Nícias: trégua.
Vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos.
Conseqüências: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início do imperialismo espartano.
Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano.
Declínio da Grécia:
Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega.
Conquista da Grécia: Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II na Batalha de Queronéia.
PERÍODO HELENÍSTICO:
Helenismo: Alexandre Magno: expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento).
incremento do comércio internacional.
fundação de cidades de cultura grega: Alexandria.
helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental.
formação dos reinos helenísticos.
CULTURA: democracia: práticas republicanas e participativas de poder.
Influência sobre a civilização ocidental.
Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.
Racionalismo, humanismo e antropocentrismo.
Produção teatral, filosófica e cientifica.
Religião politeísta e sem dogmas.
Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.
ROMA ANTIGA
MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:
Localização: Península Itálica.
Solo fértil e litoral pouco recortado.
POVOAMENTO DA PENÍNSULA ITÁLICA: Gauleses: norte; Etruscos: centro (Toscana [Etrúria]); Latinos: centro; Gregos: sul (Magna Grécia).
ORIGEM DE ROMA:
Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.)
Histórica: Roma foi fundada como um forte (fortaleza) pelos latinos para se defenderem dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio.
Os povos mais significativos na formação de Roma são os latinos, os sabinos e os etruscos.
Foram os etruscos os responsáveis pela transformação da aldeia romana em cidade: na fase final da realeza, Roma foi dominada pelos etruscos.
EVOLUCÃO POLÍTICA DE ROMA:
Monarquia (753 a 509 a.C.).
República (509 a 27 a.C.).
Império (27 a.C. a 476 d.C.).
A MONARQUIA ROMANA:
Órgãos políticos:
Realeza: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (o Soberbo).
Conselho dos Anciãos ou Senado.
Assembléia ou Cúria.
Sociedade: Estamental.
Patrícios: cidadãos ® aristocracia.
Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes à representavam a maioria da população.
Clientes: plebeus que viviam agregados as famílias patrícias.
Escravos: prisioneiros de guerra, instrumentos de trabalho → nessa fase ainda não eram os responsáveis pela produção do excedente.
O Golpe dos Patrícios (509 a.C.):
Os patrícios, através do Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco Tarqüínio, o Soberbo.
Motivo: o absolutismo real.
Objetivo: controlar diretamente o poder.
Conseqüências: deposição do rei, extinção da monarquia e implantação da República.
A REPÚBLICA:
Estrutura Administrativa: Instituições republicanas.
Senado: órgão máximo à controlava toda a administração, as finanças e decidia pela guerra ou pela paz à órgão legislativo.
Magistraturas: poder executivo.
Cônsules: chefia da república.
Pretor: justiça.
Censor: censo da população.
Edil: conservação das construções públicas.
Questor: tesouro público.
Ditador: governava com plenos poderes, 6 meses, em caso de graves crises.
Assembléias: patrícios e plebeus.
Assembléia Centurial: voto.
Assembléia Curial: assuntos religiosos.
Assembléia Tribal: escolhia questores e edis.
Lutas Sociais: conflitos entre plebeus e patrícios.
Motivo: a marginalização política dos plebeus.
Importância social: integravam o exército, pagavam impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na economia.
Protesto: greve e abandonaram Roma.
Conquistas plebéias:
Tribuno da Plebe (comício da plebe à plebiscito): vetar leis que prejudicassem os plebeus à assembléia centuriata.
Lei das Doze Tábuas: leis escritas à limitaram as arbitrariedades.
Lei Canuléia: casamento entre plebeus e patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus: inclusive cônsul.
Lei Licínia-Sêxtia: proibição da escravidão por dívida (nexum): depois, a escravidão de romanos foi proibida.
O Expansionismo Romano:
Conquista da Península Itálica: obter alimentos e defesa.
Conquista do Mediterrâneo Ocidental:
Guerras Púnicas.
Roma X Cartago (antiga colônia fenícia, agora uma potência marítima comercial).
Motivos: o avanço imperialista romano, a disputa pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.
Vitória de Roma: abriu as portas do Mediterrâneo a Roma.
Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia, Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria.
Conseqüências:
Grande afluxo de riquezas.
Formação de latifúndios e ruína dos pequenos proprietários.
Aumento da escravidão: modo de produção escravista.
Êxodo rural.
Empobrecimento da plebe.
Formação de uma nova classe social: os cavaleiros (comerciantes).
Crise da República: instabilidade política e social.
As Lutas Civis
As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe.
Tibério Graco: Tribuno da Plebe.
Reforma agrária: no ager publicus.
Foi assassinado.
Caio Graco: Tribuno da Plebe.
Lei Frumentária: venda de trigo mais barato para a plebe.
Reforma agrária.
Foi eliminado.
As propostas foram aprovadas pela Assembléia Popular e obstaculizadas pelo Senado.
As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre facções do exército pelo controle do poder em benefício próprio.
Mário (Cônsul): governo popular.
Instituição do soldo para os soldados (profissionalização do exército).
Sila (Cônsul): governo conservador.
Governo violento, antipopular e agravamento da situação social.
Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para controlar o poder (controle do Estado) à acentuaram a instabilidade política republicana.
1º Triunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso (Cônsules).
Crasso morre.
Rivalidade entre os cônsules (triunviros).
Pompeu é proclamado cônsul único, destituindo Júlio César.
Júlio César derrota Pompeu.
Ditadura de Júlio César: apoio do exército e da plebe.
Oposição do Senado que não aceitava nem o absolutismo nem a aproximação do rei com a plebe e temia a restauração da monarquia.
Foi assassinado por uma conspiração promovida pelo Senado à provocou uma revolta na população.
2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido (Cônsules).
Otávio afastou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, vencendo-o no Egito.
Otávio conquistou os soldados com presentes e o povo com distribuição de trigo.
Recebeu do Senado vários títulos: princeps ( primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (o divino).
Centralização do poder: mesmo assim, consentiu que as instituições republicanas continuassem existindo à sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
O Principado de Otávio Augusto
Obras públicas.
Guarda pretoriana.
Novo sistema de cobrança de impostos.
Divisão censitária da sociedade imperial: cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem plebéia.) e provinciais.
Pax romana: período de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.
Política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de diversão para as massas populares à alienação da plebe.
O IMPÉRIO:
O Alto Império Romano
A perseguição aos cristãos (martírio) : motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo nem o caráter divino do imperador; O caráter pacifista e universalista do cristianismo chocou-se com o militarismo e o escravismo do Império romano.
Nero iniciou as perseguições.
O Baixo Império Romano
Inicio da crise do Império Romano
Tentativas de Reformas:
Diocleciano:
Edito do Máximo: tabelava os preços máximos para produtos e salários. Não funcionou.
Tetrarquia: dividiu o governo do império entre quatro pessoas para facilitar a administracão.
Constantino: fundação de Constantinopla: proteção do Oriente.
Edito de Milão: legalizou o cristianismo.
Lei do Colonato: obrigatoriedade de fixação do colono à terra (vila) que trabalhava.
Teodósio:
Edito de Tessalônica: oficializou o cristianismo.
Divisão do Império Romano: Império Romano do Ocidente (capital Roma) e Império Romano de Oriente (capital Constantinopla).
Decadência do Império Romano:
Fatores: o imperialismo romano; as guerras civis; a ascensão do cristianismo; a crise econômica; a volta para uma economia rural de subsistência; a anarquia militar; a crise do escravismo; as invasões bárbaras.
Queda de Roma: em 476, os hérulos, invadiram a cidade de Roma e derrubaram o último imperador romano, Rômulo Augusto.
CULTURA:
O Direito Romano visava regulamentar a vida do cidadão romano estabelecendo seus direitos e deveres diante do Estado.
Práticas participativas de poder e instituições republicanas de governo.
Literatura: Virgílio, Tito Lívio, Ovídio.
Arquitetura: aquedutos, estradas e muralhas.
Religião politeísta.
Oligarquia.
Democracia.
Legisladores: promotores de reformas que refletiam as lutas entre as classes sociais e o crescimento da pólis e do comércio.
Drácon: leis escritas e extremamente severas, manteve os privilégios dos eupátridas, mas acabava o arbítrio.
Sólon: acabou com a escravidão por dívidas e dividiu a sociedade censitariamente.
Clístenes: implantou a democracia, direitos políticos para eupátridas, demiurgos, georgóis e thetas.
Ostracismo (banimento de todo aquele que ameaçasse a democracia por um período de 10 anos).
Péricles: consolidou a democracia, remuneração dos cargos público (participação de todos os cidadãos nos negócios públicos), “século de ouro” (V a.C.), desenvolvimento econômico e cultural, misthoy (soldo para os soldados do exército).
Democracia: participavam todos os cidadãos atenienses, adultos, fihos de pais e mães atenienses: eram uma minoria.
Era direta, Escravista, Excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres.
Órgãos: Bulé – Conselho.
Eclésia – Assembléia popular.
Helieu – Tribunal de Justiça.
PERÍODO CLÁSSICO:
Hegemonias: imperialismo
As Guerras Médicas: gregos X persas (medos); motivo: o avanço do imperialismo persa.
lª Guerra Médica: os gregos derrotam os persas na Batalha de Maratona.
2ª Guerra Médica: os espartanos são derrotados na Batalha das Termópilas, mas os gregos derrotam os persas nas Batalhas de Salamina e Platéia.
3ª Guerra Médica: Confederação de Delos (liga militar das cidades gregas, lideradas por Atenas, que tinha por objetivo proteger a Grécia dos ataques persas) : as polis contribuíram com navios e dinheiro ® Esparta não partipou.
Os gregos derrotam definitivamente os persas na Batalha de Eurimedon.
Tratado de Susa (Paz de Calias ou Paz de Címon): fim do conflito.
Conseqüência: o imperialismo ateniense sobre as cidades participantes da Confederação de Delos (que não foi dissolvida): beneficiou-se das riquezas.
A Guerra do Peloponeso:
Atenas (Confederação de Delos) X Esparta (Liga do Peloponeso): motivos: o imperialismo ateniense e as diferenças políticas e culturais entre Atenas e Esparta.
Paz de Nícias: trégua.
Vitória de Esparta na Batalha de Égos Potamos.
Conseqüências: fim do imperialismo ateniense e da democracia e início do imperialismo espartano.
Esparta foi derrotada por Tebas na Batalha de Leutras: início do imperialismo tebano.
Declínio da Grécia:
Motivos: as constantes guerras entre as pólis e a falta de unidade grega.
Conquista da Grécia: Em 338 a.C., o território grego é conquistado pelos macedônios de Filipe II na Batalha de Queronéia.
PERÍODO HELENÍSTICO:
Helenismo: Alexandre Magno: expansionismo militar e territorial e da cultura grega (aprofundamento).
incremento do comércio internacional.
fundação de cidades de cultura grega: Alexandria.
helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental.
formação dos reinos helenísticos.
CULTURA: democracia: práticas republicanas e participativas de poder.
Influência sobre a civilização ocidental.
Concepções de beleza, equilíbrio e harmonia.
Racionalismo, humanismo e antropocentrismo.
Produção teatral, filosófica e cientifica.
Religião politeísta e sem dogmas.
Estilos arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio.
ROMA ANTIGA
MEIO FÍSICO-GEOGRÁFICO:
Localização: Península Itálica.
Solo fértil e litoral pouco recortado.
POVOAMENTO DA PENÍNSULA ITÁLICA: Gauleses: norte; Etruscos: centro (Toscana [Etrúria]); Latinos: centro; Gregos: sul (Magna Grécia).
ORIGEM DE ROMA:
Lendária: Rômulo e Remo (753 a.C.)
Histórica: Roma foi fundada como um forte (fortaleza) pelos latinos para se defenderem dos ataques etruscos (1000 a.C.): região do Lácio.
Os povos mais significativos na formação de Roma são os latinos, os sabinos e os etruscos.
Foram os etruscos os responsáveis pela transformação da aldeia romana em cidade: na fase final da realeza, Roma foi dominada pelos etruscos.
EVOLUCÃO POLÍTICA DE ROMA:
Monarquia (753 a 509 a.C.).
República (509 a 27 a.C.).
Império (27 a.C. a 476 d.C.).
A MONARQUIA ROMANA:
Órgãos políticos:
Realeza: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (o Soberbo).
Conselho dos Anciãos ou Senado.
Assembléia ou Cúria.
Sociedade: Estamental.
Patrícios: cidadãos ® aristocracia.
Plebeus: livres, sem direitos políticos, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes à representavam a maioria da população.
Clientes: plebeus que viviam agregados as famílias patrícias.
Escravos: prisioneiros de guerra, instrumentos de trabalho → nessa fase ainda não eram os responsáveis pela produção do excedente.
O Golpe dos Patrícios (509 a.C.):
Os patrícios, através do Senado, derrubaram o último rei de Roma, o etrusco Tarqüínio, o Soberbo.
Motivo: o absolutismo real.
Objetivo: controlar diretamente o poder.
Conseqüências: deposição do rei, extinção da monarquia e implantação da República.
A REPÚBLICA:
Estrutura Administrativa: Instituições republicanas.
Senado: órgão máximo à controlava toda a administração, as finanças e decidia pela guerra ou pela paz à órgão legislativo.
Magistraturas: poder executivo.
Cônsules: chefia da república.
Pretor: justiça.
Censor: censo da população.
Edil: conservação das construções públicas.
Questor: tesouro público.
Ditador: governava com plenos poderes, 6 meses, em caso de graves crises.
Assembléias: patrícios e plebeus.
Assembléia Centurial: voto.
Assembléia Curial: assuntos religiosos.
Assembléia Tribal: escolhia questores e edis.
Lutas Sociais: conflitos entre plebeus e patrícios.
Motivo: a marginalização política dos plebeus.
Importância social: integravam o exército, pagavam impostos, garantiam a segurança de Roma, participação na economia.
Protesto: greve e abandonaram Roma.
Conquistas plebéias:
Tribuno da Plebe (comício da plebe à plebiscito): vetar leis que prejudicassem os plebeus à assembléia centuriata.
Lei das Doze Tábuas: leis escritas à limitaram as arbitrariedades.
Lei Canuléia: casamento entre plebeus e patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus: inclusive cônsul.
Lei Licínia-Sêxtia: proibição da escravidão por dívida (nexum): depois, a escravidão de romanos foi proibida.
O Expansionismo Romano:
Conquista da Península Itálica: obter alimentos e defesa.
Conquista do Mediterrâneo Ocidental:
Guerras Púnicas.
Roma X Cartago (antiga colônia fenícia, agora uma potência marítima comercial).
Motivos: o avanço imperialista romano, a disputa pela Sicília e o controle comercial do Mediterrâneo.
Vitória de Roma: abriu as portas do Mediterrâneo a Roma.
Conquista do Mediterrâneo Oriental: Macedônia, Grécia, Egito, Ásia Menor, Síria.
Conseqüências:
Grande afluxo de riquezas.
Formação de latifúndios e ruína dos pequenos proprietários.
Aumento da escravidão: modo de produção escravista.
Êxodo rural.
Empobrecimento da plebe.
Formação de uma nova classe social: os cavaleiros (comerciantes).
Crise da República: instabilidade política e social.
As Lutas Civis
As Reformas dos Irmãos Graco: em favor da plebe.
Tibério Graco: Tribuno da Plebe.
Reforma agrária: no ager publicus.
Foi assassinado.
Caio Graco: Tribuno da Plebe.
Lei Frumentária: venda de trigo mais barato para a plebe.
Reforma agrária.
Foi eliminado.
As propostas foram aprovadas pela Assembléia Popular e obstaculizadas pelo Senado.
As Ditaduras dos Generais Políticos: disputa entre facções do exército pelo controle do poder em benefício próprio.
Mário (Cônsul): governo popular.
Instituição do soldo para os soldados (profissionalização do exército).
Sila (Cônsul): governo conservador.
Governo violento, antipopular e agravamento da situação social.
Os Triunviratos: acordos entre políticos e generais para controlar o poder (controle do Estado) à acentuaram a instabilidade política republicana.
1º Triunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso (Cônsules).
Crasso morre.
Rivalidade entre os cônsules (triunviros).
Pompeu é proclamado cônsul único, destituindo Júlio César.
Júlio César derrota Pompeu.
Ditadura de Júlio César: apoio do exército e da plebe.
Oposição do Senado que não aceitava nem o absolutismo nem a aproximação do rei com a plebe e temia a restauração da monarquia.
Foi assassinado por uma conspiração promovida pelo Senado à provocou uma revolta na população.
2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido (Cônsules).
Otávio afastou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, vencendo-o no Egito.
Otávio conquistou os soldados com presentes e o povo com distribuição de trigo.
Recebeu do Senado vários títulos: princeps ( primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (o divino).
Centralização do poder: mesmo assim, consentiu que as instituições republicanas continuassem existindo à sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
O Principado de Otávio Augusto
Obras públicas.
Guarda pretoriana.
Novo sistema de cobrança de impostos.
Divisão censitária da sociedade imperial: cidadãos (ordem senatorial, ordem eqüestre e ordem plebéia.) e provinciais.
Pax romana: período de paz (tranqüilidade) e prosperidade econômica e cultural.
Política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de diversão para as massas populares à alienação da plebe.
O IMPÉRIO:
O Alto Império Romano
A perseguição aos cristãos (martírio) : motivos: os cristãos não aceitavam o politeísmo nem o caráter divino do imperador; O caráter pacifista e universalista do cristianismo chocou-se com o militarismo e o escravismo do Império romano.
Nero iniciou as perseguições.
O Baixo Império Romano
Inicio da crise do Império Romano
Tentativas de Reformas:
Diocleciano:
Edito do Máximo: tabelava os preços máximos para produtos e salários. Não funcionou.
Tetrarquia: dividiu o governo do império entre quatro pessoas para facilitar a administracão.
Constantino: fundação de Constantinopla: proteção do Oriente.
Edito de Milão: legalizou o cristianismo.
Lei do Colonato: obrigatoriedade de fixação do colono à terra (vila) que trabalhava.
Teodósio:
Edito de Tessalônica: oficializou o cristianismo.
Divisão do Império Romano: Império Romano do Ocidente (capital Roma) e Império Romano de Oriente (capital Constantinopla).
Decadência do Império Romano:
Fatores: o imperialismo romano; as guerras civis; a ascensão do cristianismo; a crise econômica; a volta para uma economia rural de subsistência; a anarquia militar; a crise do escravismo; as invasões bárbaras.
Queda de Roma: em 476, os hérulos, invadiram a cidade de Roma e derrubaram o último imperador romano, Rômulo Augusto.
CULTURA:
O Direito Romano visava regulamentar a vida do cidadão romano estabelecendo seus direitos e deveres diante do Estado.
Práticas participativas de poder e instituições republicanas de governo.
Literatura: Virgílio, Tito Lívio, Ovídio.
Arquitetura: aquedutos, estradas e muralhas.
Religião politeísta.
gabarito prova 1º ano - 20/09
01 - Assunto: Industrialização brasileira.
A industrialização brasileira, após 1995, muda, em grande parte, a espacialização dos investimentos, principalmente privados. Caracterizada pela mudança de foco da localização com uma nova logística, o espaço industrial brasileiro abriu uma nova tendência de descentralização em relação a São Paulo e sua capital. Toda essa mudança teve como causa
A) a abertura de novos mercados consumidores no interior do país com grande poder aquisitivo.
B) o fechamento do mercado brasileiro para produtos importados e o incentivo ao nacionalismo.
C) a inexistência de profissionais com alta qualificação na capital e no estado de São Paulo.
D) um quadro de fatores ambientais e socioeconômicos que tornaram mais cara a produção no estado.
02 - Assunto: Industrialização brasileira após 1990.
Sobre a distribuição espacial atual da indústria brasileira, assinale a afirmativa CORRETA.
A) O problema das disparidades regionais tende a se agravar, já que nas últimas décadas a base industrial do estado de São Paulo vem sendo reforçada, bem como a do Rio de Janeiro.
B) A expansão da indústria paulista nos últimos anos foi impulsionada pelo dinamismo da capital de São Paulo, reforçando a sua concentração industrial.
C) A industrialização do Nordeste nas últimas três décadas levou à especialização da região no setor eletro-eletrônico e automobilístico.
D) Os recentes investimentos industriais no Paraná possibilitaram aos municípios da região metropolitana de Curitiba e do interior ampliarem sua importância econômica, transformando-se em uma nova opção para o processo de desconcentração industrial paulista.
03 - QUESTÃO 09 (Descritor: relacionar os processos de urbanização e industrialização no mundo.)
Assunto: Urbanização e industrialização mundial.
Sobre as relações entre urbanização e industrialização, assinale a alternativa CORRETA.
A) A industrialização é um processo que ocorre somente em grandes cidades.
B) A industrialização é um processo que ocorre somente nas cidades do mundo desenvolvido.
C) As cidades da Idade Contemporânea devem sua existência exclusivamente às atividades industriais.
D) As cidades são a base territorial da produção industrial, pois concentram o capital e a força de trabalho.
04 - Assunto: Modernização brasileira.
"O conceito de modernização assumiu formas e ideologias muito diferenciadas em dois momentos distintos da História do Brasil. Na era Vargas, modernizar era sinônimo de estatizar. No período que se iniciou com o governo Collor, passou a ser sinônimo de privatizar." (Adaptado de Revista Ciência Hoje, vol. 19, nº 14, outubro/95)
O texto anterior refere-se a dois modelos distintos do desenvolvimento do capitalismo no Brasil, quando o país foi governado, em um momento, por Getúlio Vargas e, em outro, por Fernando Collor de Mello.
a) Identifique os modelos de desenvolvimento econômico apresentados.
Na era Vargas o modelo modernizante era nacionalista/estatal, enquanto no governo Fernando Collor de Mello era privatista.
05 - Assunto: Desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Leia o texto a seguir e responda.
No Brasil, em termos absolutos, a maior parte das empresas tem pequeno grau de modernização tecnológica. A partir desse quadro há a concentração do aporte tecnológico em grandes empresas que, em grande parte, estão cada vez mais se globalizando. Isto faz com que, segundo pesquisa do IBGE, seja refletido no dinamismo das exportações de outras categorias industriais, que expandiram, também, sua participação percentual no PIB. Por outro lado, a despeito dessa redução percentual, as indústrias com alta intensividade tecnológica são responsáveis por quase um terço desse mesmo PIB.
Analise as conseqüências para as empresas de pequeno pacote tecnológico frente ao mercado globalizado.
As empresas que incorporam mais tecnologia no Brasil são aquelas que têm mais capital para, além de instalar, fazer as atualizações necessárias; são as grandes empresas com capital, geralmente estrangeiro, que mesmo em menor numero, têm uma parcela considerável no PIB brasileiro e necessitam de se modernizar constantemente para enfrentar a concorrência de outras empresas dos seus ramos empresariais; as empresas de menor aporte tecnológico exportam muito por serem em um número maior e por estarem integradas a outras empresas externas produzindo peças de menor valor tecnológico, ou por fornecerem produtos tipicamente brasileiros que expressam as características culturais do país, como os artesanatos e algumas bebidas.
06 - Assunto: Indústria automobilística brasileira.
A indústria automobilística brasileira foi implantada durante a década de 1950. Nesse primeiro momento, ela ficou restrita à região metropolitana de São Paulo. O primeiro momento de desconcentração desse ramo industrial ocorreu na década de 1970, quando tomou rumo para o vale do Paraíba do Sul, Betim/MG e Curitiba. Atualmente, a produção de automóveis no país acontece em outros estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e em outros pontos de Minas Gerais.
Compare o início da produção automobilística no Brasil com o seu momento atual.
Estímulos e incentivos dados às empresas do setor; concentração espacial das indústrias de autopeças; a infra-estrutura herdada do complexo cafeeiro (instalações portuárias, rede ferroviária, energia); mão de obra qualificada; mercado consumidor; rede bancária e financeira. Além disso, entre os fatores responsáveis pela localização do setor automotivo nos anos 90, o aluno deve indicar: acesso aos mercados ampliados pela criação do Mercosul; fuga das pressões sindicais e dos espaços congestionados; qualidade da mão de obra; proximidade de centros de pesquisa ou de universidades; qualidade de vida; incentivos fiscais (isenção de impostos, doação dos terrenos, etc.); obras de infra-estrutura realizadas pelos governos estaduais.
07 - Assunto: Industrialização brasileira na Era Mauá
A figura corresponde a Irineu Evangelista de Souza Mauá. Ele empreendeu uma tentativa de modernização da economia brasileira no século XIX, mas não conseguiu resultados mais efetivos porque faltou apoio das oligarquias agrárias da época.
Mas afinal, o que o Visconde Mauá empreendeu em nosso território a fim de impulsionar o processo industrial brasileiro na fase imperial?
A) Substituiu a mão-de-obra escrava através de importação de trabalhadores imigrantes, gerando novas relações de trabalho aumentando a produtividade do setor agrário.
B) Fundou um banco, implantou telégrafos e ferrovias, investiu na formação de indústrias que produziam navios, caldeiras, prensas, guindastes e na transformação do algodão.
C) Boicotou o apoio ao D.Pedro II, investindo pesadamente no tráfico de animais para a Europa a fim de incentivar pesquisas e melhoria no curtume de peles de animais selvagens ou em cativeiro.
D) Valorizou o comércio de produtos e serviços franceses, tornando o Rio de Janeiro uma “França nos trópicos”.
08 - Assunto: Crescimento industrial do Brasil na fase da Ditadura Militar
Os presidentes Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo governaram o Brasil em épocas distintas, durante o período da ditadura Militar.
Observe algumas das obras realizadas nesta fase política do Brasil:
1 – Itaipu; 2 - Ponte Rio Niterói; 3 – SESI; 4 – Transamazônica; 5 – Petrobrás; 6 – Proálcool; 7- Biodiesel; 8 - CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).
Determine quais obras NÃO pertencem a esta fase republicana:
A) 1; 2; 3; 4.
B) 5; 6; 7; 8.
C) 3; 5; 7; 8.
D) 1; 2; 4; 6.
09 - Assunto: Globalização Econômica
No caso brasileiro, a adoção de políticas neoliberais foi associada com grande êxito no controle do processo inflacionário através do plano Real, implementado por Fernando Henrique Cardoso.
Indique quais são as características de uma política neoliberal:
A) Privatização de grandes empresas estatais, diminuição do papel do Estado, fim da proteção à indústria nacional, abertura do mercado financeiro nacional.
B) Ação do Estado, como mediador e fiador de empréstimos estrangeiros, existência de uma grande disponibilidade de capitais nas mãos de investidores estrangeiros, investimentos em infra-estrutura.
C) Política de isenção de impostos, existência de subsídios em financiamentos de longo prazo, concedidos pelo BNDE, ampliação do mercado consumidor.
D) Investimento em setores estratégicos, concessão de incentivos para as indústrias, aumento do protecionismo, e intensa participação direta do Estado no processo produtivo.
10 - A região em destaque é favorecida por um processo de concentração espacial das indústrias no Brasil.
Observe os elementos que favorecem esta concentração:
1 - Mercado consumido; 2 - Disponibilidade de matéria-prima; 3 - Controle e gerenciamento estatais eficientes
4 - Índices de corrupção; 5 - Custos com transportes; 6 - Mão-de-obra qualificada; 7 - Acessibilidade ao conhecimento tecnológico e científico; 8 - Prestígio educacional e incentivo à cultura regional; 9 - Oferta de energia.
Os itens que determinam CORRETAMENTE a localização espacial das indústrias na região em destaque são:
A) 1; 2; 3; 4; 5.
B) 3; 5; 6; 7; 8.
C) 2; 4; 6; 7; 8.
D) 1; 2; 5; 6; 9.
11 - Assunto: Indústria Brasileira
Observe este desenho. Relacione-o à maneira como os diferentes tipos de indústrias se integram a fim de garantir produtividade, lucro e desenvolvimento mercadológico:
Descreva, baseando-se no contexto desse desenho, como as indústrias de base, intermediária, de produção e de consumo se interligam e se ordenam.
1 - Bens de produção ou de capital: produz bens utilizados para a produção de outros bens. Sua aquisição caracteriza uma despesa de investimento e não de consumo.
2 - Indústria de base: através da siderurgia e da metalurgia são oferecidos produtos e semi-produtos para o desenvolvimento da indústria de produção.
3 - Indústria de bens intermediários: produz insumos para que outras indústrias produzam outros bens.
4 - Indústria de Bens de Consumo: bens utilizados diretamente pelos consumidores finais e que não se destinam à produção de outros bens, mas utiliza-se de valores originados da indústria de base, de capital e intermediário para atuar.
12 - Assunto: Governo JK.
Leia a historinha:
Baseando-se nessa historinha, os 03 argumentos, que expliquem o fato de o presidente populista Juscelino Kubitschek não ter conseguido o sucesso tão aguardado.
1 - Visão de curto prazo: ao colocar em andamento a sua meta de desenvolvimento rápido de campanha, “50 anos em 5”, foi dada uma grande prioridade para a execução de planos que fossem realizados, ainda que às pressas, como foi o caso da construção de Brasília. Em função disso, os gastos do Estado alcançaram níveis extremamente elevados, levando a um forte endividamento público e o início de um longo processo inflacionário que desorganizaria o processo produtivo.
2 - Outra questão de visão de curto prazo pode-se compreender a abertura, do mercado brasileiro para o investimento estrangeiro, notadamente na indústria de bens de consumo, esse modelo foi o de resultados mais rápidos, contudo, essa alternativa poderia ter sido acompanhada de um investimento maior da geração de tecnologia nacional própria, bem como na formação de empresas de capital nacional, diminuindo nossa dependência.
3 - Ao destacar a indústria automobilística, iria deixar de investir em outros meios de transporte, como ferroviário e hidroviário, aumento assim os custos do transporte. A construção de uma grande rede de estradas exige menos custos e tempo, mas a conseqüência é a ineficiência do tráfego de mercadorias, bem como o alto custo da manutenção do sistema.
13 – ((Mack) A respeito do “milagre econômico” do governo Médici (1969-1974), são feitas as afirmações seguintes. I. O “milagre” representou um período de altas taxas de crescimento do PIB (de até 14%), com avanços extraordinários na indústria, na agricultura e no comércio.II. A política econômica baseou-se, simultaneamente, na concessão de subsídios e incentivos fiscais às indústrias e na imposição do arrocho salarial aos trabalhadores.III. Os avanços econômicos conduziram o Brasil à situação de oitava economia mundial, condição amplamente utilizada como propaganda pelo regime militar.
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.
14 - (Ufpr) Refletindo sobre a dinâmica que marcou as etapas da industrialização brasileira, leia as afirmativas abaixo, assinalando V para verdadeiro e F para falso:
( ) Ainda sob o governo de Getúlio Vargas, o estado brasileiro assumiu um importante papel na industrialização brasileira, ao criar as companhias estatais de infra-estrutura e as indústrias pesadas necessárias ao nosso desenvolvimento.( ) Juscelino Kubistcheck redirecionou o modelo industrial brasileiro durante seu governo ao abrir o país para a entrada das indústrias leves multinacionais, como por exemplo no setor automobilístico.( ) Durante o regime militar, o projeto de desenvolvimento econômico brasileiro voltou a apoiar-se majoritariamente na iniciativa privada e nacional. A prioridade dos militares era evitar o endividamento externo e direcionar investimentos à educação e à saúde.( ) A partir dos anos 90, o Brasil passou a seguir fielmente os fundamentos do neoliberalismo, e assim promoveu a diminuição da participação do Estado nas atividades econômicas e industriais brasileiras, através de um amplo programa de privatizações no setor infra-estrutural e de indústrias de base.( ) Atualmente, as multinacionais controlam a maioria do mercado no setor das indústrias leves; já nosetor dos bens de produção ainda é vetada qualquer participação da iniciativa privada.
A seqüência correta é:
a) F - F - V - F - V
b) F - F - V - V - V
c) V - V - F - F - V
d) F - V - V - V - F
e) V - V - F - V - F
15 - (Uerj)
As propagandas acima, publicadas na revista O Cruzeiro, no período de 1954 a 1964, apresentam bens de consumo que estavam sendo incorporados ao cotidiano de parte da população brasileira. Esses novos padrões de consumo foram favorecidos pelo incentivo do Estado brasileiro à:
a) produção de bens duráveis
b) pesquisa tecnológica nacional
c) implantação da indústria pesada
d) fixação dos preços das mercadorias
16 - (Uem) Assinale a alternativa correta sobre a indústria brasileira, recorrendo à tabela quando necessário.
a) A região Sudeste perdeu importância absoluta, mas ganhou importância relativa de 1970 a 2000, concentrando 66% do valor da transformação.
b) Observa-se que as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste vêm aumentando a sua participação de 1970 a 2000.
c) A construção da rodovia Transamazônica foi o principal elemento que impulsionou o desenvolvimento industrial da região Norte.
d) A indústria do turismo ecológico é importante elemento no desenvolvimento industrial do Nordeste.
e) A transferência de indústrias paulistas para o Recôncavo Baiano foi responsável, na década de1980, pelo aumento da participação dessa região na produção industrial brasileira.
17 - (Uepb)
Considerando os dados da tabela acima, que analisam a dinâmica da indústria de veículos e as variações de empregos nesse ramo de atividade industrial no Brasil, pode concluir que:
I. De 1970 a 1980, a produção de veículos quase triplicou. Esse salto deve-se ao início das exportações de automóveis em grande escala. O número de empregos cresceu quase proporcionalmente ao crescimento da produção.
II. De 1980 a 1990, registrou-se uma diminuição da produção e do número de empregos, contudo observa-se aumento da parcela da produção destinada ao mercado externo.
III. De 1990 a 1997, a produção de veículos dá outro salto, impulsionado pelas vendas internas e externas. Contudo, o emprego ainda conhece retração.
Nessa fase observa-se aumento de produtividade com a automação industrial, a terceirização de processos produtivos e o aumento daimportação de componentes.
Está (ão) correta(s):
a) Apenas a proposição IIb) Apenas a proposição I
c) Todas as proposições
d) Apenas a proposição III
e) Apenas as proposições I e II
18 - (Uepb)
“O centro econômico do Brasil, bastante urbanizado e industrializado, é constituído por São Paulo e Rio de Janeiro, as duas únicas metrópoles nacionais, e pelas cidades vizinhas (Campinas, cidades do ABC paulista, Baixada Santista, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Volta Redonda, Baixada Fluminense, etc). Essa área superurbanizada forma a megalópole nacional. O restante do país é constituído pelas várias periferias, algumas industrializadas, outras com economia baseada na agropecuária e na mineração”. VESENTINI, José William.
De acordo com o texto assinale a afirmativa correta:
a) O país reproduz internamente o tipo de organização do espaço que caracteriza o capitalismo mundial, no qual existem o centro (países desenvolvidos) e a periferia (terceiro mundo).
b) O Brasil é um país igualmente urbanizado e industrializado.
c) O país é constituído apenas de periferias funcionando como o quintal das multinacionais.
d) As empresas multinacionais que ocupam o território nacional investem todos os seus lucros no Brasil.
e) O centro econômico brasileiro está localizado nos Estados Unidos, onde fica a maioria das sedes das multinacionais aqui existentes.
19 - (Uerj) O mundo vem assistindo a uma revolução no setor produtivo que tem sido chamada de terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica (Revolução Tecnológica). A plena inserção brasileira nesse contexto enfrenta um sério obstáculo, que é
a) a grande extensão do território nacional, encarecendo a produção tecnológica.
b) o distanciamento geográfico do Brasil em relação aos principais centros tecnológicos.
c) a incompetência tecnológica nacional no setor agrário - exportador.
d) o exagerado crescimento brasileiro no setor da indústria de consumo.
e) a limitada capacitação técnico-científica da produção nacional.
20 - (Unifesp) A tabela seguinte se refere a uma indústria automobilística localizada no Estado de São Paulo.
A reestruturação produtiva que confirma a tabela é chamada de
a) substituição de importações, na qual empresas exportam partes dos veículos.
b) terceirização, na qual empresas produzem partes dos veículos para as montadoras.
c) globalização, na qual empresas recebem partes dos carros produzidas em países do mesmo bloco.
d) flexibilização, na qual empresas diversificam a linha de produtos para ampliar mercado.
e) modernização, na qual indústrias automobilísticas instalam máquinas que aumentam a produtividade.
A industrialização brasileira, após 1995, muda, em grande parte, a espacialização dos investimentos, principalmente privados. Caracterizada pela mudança de foco da localização com uma nova logística, o espaço industrial brasileiro abriu uma nova tendência de descentralização em relação a São Paulo e sua capital. Toda essa mudança teve como causa
A) a abertura de novos mercados consumidores no interior do país com grande poder aquisitivo.
B) o fechamento do mercado brasileiro para produtos importados e o incentivo ao nacionalismo.
C) a inexistência de profissionais com alta qualificação na capital e no estado de São Paulo.
D) um quadro de fatores ambientais e socioeconômicos que tornaram mais cara a produção no estado.
02 - Assunto: Industrialização brasileira após 1990.
Sobre a distribuição espacial atual da indústria brasileira, assinale a afirmativa CORRETA.
A) O problema das disparidades regionais tende a se agravar, já que nas últimas décadas a base industrial do estado de São Paulo vem sendo reforçada, bem como a do Rio de Janeiro.
B) A expansão da indústria paulista nos últimos anos foi impulsionada pelo dinamismo da capital de São Paulo, reforçando a sua concentração industrial.
C) A industrialização do Nordeste nas últimas três décadas levou à especialização da região no setor eletro-eletrônico e automobilístico.
D) Os recentes investimentos industriais no Paraná possibilitaram aos municípios da região metropolitana de Curitiba e do interior ampliarem sua importância econômica, transformando-se em uma nova opção para o processo de desconcentração industrial paulista.
03 - QUESTÃO 09 (Descritor: relacionar os processos de urbanização e industrialização no mundo.)
Assunto: Urbanização e industrialização mundial.
Sobre as relações entre urbanização e industrialização, assinale a alternativa CORRETA.
A) A industrialização é um processo que ocorre somente em grandes cidades.
B) A industrialização é um processo que ocorre somente nas cidades do mundo desenvolvido.
C) As cidades da Idade Contemporânea devem sua existência exclusivamente às atividades industriais.
D) As cidades são a base territorial da produção industrial, pois concentram o capital e a força de trabalho.
04 - Assunto: Modernização brasileira.
"O conceito de modernização assumiu formas e ideologias muito diferenciadas em dois momentos distintos da História do Brasil. Na era Vargas, modernizar era sinônimo de estatizar. No período que se iniciou com o governo Collor, passou a ser sinônimo de privatizar." (Adaptado de Revista Ciência Hoje, vol. 19, nº 14, outubro/95)
O texto anterior refere-se a dois modelos distintos do desenvolvimento do capitalismo no Brasil, quando o país foi governado, em um momento, por Getúlio Vargas e, em outro, por Fernando Collor de Mello.
a) Identifique os modelos de desenvolvimento econômico apresentados.
Na era Vargas o modelo modernizante era nacionalista/estatal, enquanto no governo Fernando Collor de Mello era privatista.
05 - Assunto: Desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Leia o texto a seguir e responda.
No Brasil, em termos absolutos, a maior parte das empresas tem pequeno grau de modernização tecnológica. A partir desse quadro há a concentração do aporte tecnológico em grandes empresas que, em grande parte, estão cada vez mais se globalizando. Isto faz com que, segundo pesquisa do IBGE, seja refletido no dinamismo das exportações de outras categorias industriais, que expandiram, também, sua participação percentual no PIB. Por outro lado, a despeito dessa redução percentual, as indústrias com alta intensividade tecnológica são responsáveis por quase um terço desse mesmo PIB.
Analise as conseqüências para as empresas de pequeno pacote tecnológico frente ao mercado globalizado.
As empresas que incorporam mais tecnologia no Brasil são aquelas que têm mais capital para, além de instalar, fazer as atualizações necessárias; são as grandes empresas com capital, geralmente estrangeiro, que mesmo em menor numero, têm uma parcela considerável no PIB brasileiro e necessitam de se modernizar constantemente para enfrentar a concorrência de outras empresas dos seus ramos empresariais; as empresas de menor aporte tecnológico exportam muito por serem em um número maior e por estarem integradas a outras empresas externas produzindo peças de menor valor tecnológico, ou por fornecerem produtos tipicamente brasileiros que expressam as características culturais do país, como os artesanatos e algumas bebidas.
06 - Assunto: Indústria automobilística brasileira.
A indústria automobilística brasileira foi implantada durante a década de 1950. Nesse primeiro momento, ela ficou restrita à região metropolitana de São Paulo. O primeiro momento de desconcentração desse ramo industrial ocorreu na década de 1970, quando tomou rumo para o vale do Paraíba do Sul, Betim/MG e Curitiba. Atualmente, a produção de automóveis no país acontece em outros estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e em outros pontos de Minas Gerais.
Compare o início da produção automobilística no Brasil com o seu momento atual.
Estímulos e incentivos dados às empresas do setor; concentração espacial das indústrias de autopeças; a infra-estrutura herdada do complexo cafeeiro (instalações portuárias, rede ferroviária, energia); mão de obra qualificada; mercado consumidor; rede bancária e financeira. Além disso, entre os fatores responsáveis pela localização do setor automotivo nos anos 90, o aluno deve indicar: acesso aos mercados ampliados pela criação do Mercosul; fuga das pressões sindicais e dos espaços congestionados; qualidade da mão de obra; proximidade de centros de pesquisa ou de universidades; qualidade de vida; incentivos fiscais (isenção de impostos, doação dos terrenos, etc.); obras de infra-estrutura realizadas pelos governos estaduais.
07 - Assunto: Industrialização brasileira na Era Mauá
A figura corresponde a Irineu Evangelista de Souza Mauá. Ele empreendeu uma tentativa de modernização da economia brasileira no século XIX, mas não conseguiu resultados mais efetivos porque faltou apoio das oligarquias agrárias da época.
Mas afinal, o que o Visconde Mauá empreendeu em nosso território a fim de impulsionar o processo industrial brasileiro na fase imperial?
A) Substituiu a mão-de-obra escrava através de importação de trabalhadores imigrantes, gerando novas relações de trabalho aumentando a produtividade do setor agrário.
B) Fundou um banco, implantou telégrafos e ferrovias, investiu na formação de indústrias que produziam navios, caldeiras, prensas, guindastes e na transformação do algodão.
C) Boicotou o apoio ao D.Pedro II, investindo pesadamente no tráfico de animais para a Europa a fim de incentivar pesquisas e melhoria no curtume de peles de animais selvagens ou em cativeiro.
D) Valorizou o comércio de produtos e serviços franceses, tornando o Rio de Janeiro uma “França nos trópicos”.
08 - Assunto: Crescimento industrial do Brasil na fase da Ditadura Militar
Os presidentes Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo governaram o Brasil em épocas distintas, durante o período da ditadura Militar.
Observe algumas das obras realizadas nesta fase política do Brasil:
1 – Itaipu; 2 - Ponte Rio Niterói; 3 – SESI; 4 – Transamazônica; 5 – Petrobrás; 6 – Proálcool; 7- Biodiesel; 8 - CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).
Determine quais obras NÃO pertencem a esta fase republicana:
A) 1; 2; 3; 4.
B) 5; 6; 7; 8.
C) 3; 5; 7; 8.
D) 1; 2; 4; 6.
09 - Assunto: Globalização Econômica
No caso brasileiro, a adoção de políticas neoliberais foi associada com grande êxito no controle do processo inflacionário através do plano Real, implementado por Fernando Henrique Cardoso.
Indique quais são as características de uma política neoliberal:
A) Privatização de grandes empresas estatais, diminuição do papel do Estado, fim da proteção à indústria nacional, abertura do mercado financeiro nacional.
B) Ação do Estado, como mediador e fiador de empréstimos estrangeiros, existência de uma grande disponibilidade de capitais nas mãos de investidores estrangeiros, investimentos em infra-estrutura.
C) Política de isenção de impostos, existência de subsídios em financiamentos de longo prazo, concedidos pelo BNDE, ampliação do mercado consumidor.
D) Investimento em setores estratégicos, concessão de incentivos para as indústrias, aumento do protecionismo, e intensa participação direta do Estado no processo produtivo.
10 - A região em destaque é favorecida por um processo de concentração espacial das indústrias no Brasil.
Observe os elementos que favorecem esta concentração:
1 - Mercado consumido; 2 - Disponibilidade de matéria-prima; 3 - Controle e gerenciamento estatais eficientes
4 - Índices de corrupção; 5 - Custos com transportes; 6 - Mão-de-obra qualificada; 7 - Acessibilidade ao conhecimento tecnológico e científico; 8 - Prestígio educacional e incentivo à cultura regional; 9 - Oferta de energia.
Os itens que determinam CORRETAMENTE a localização espacial das indústrias na região em destaque são:
A) 1; 2; 3; 4; 5.
B) 3; 5; 6; 7; 8.
C) 2; 4; 6; 7; 8.
D) 1; 2; 5; 6; 9.
11 - Assunto: Indústria Brasileira
Observe este desenho. Relacione-o à maneira como os diferentes tipos de indústrias se integram a fim de garantir produtividade, lucro e desenvolvimento mercadológico:
Descreva, baseando-se no contexto desse desenho, como as indústrias de base, intermediária, de produção e de consumo se interligam e se ordenam.
1 - Bens de produção ou de capital: produz bens utilizados para a produção de outros bens. Sua aquisição caracteriza uma despesa de investimento e não de consumo.
2 - Indústria de base: através da siderurgia e da metalurgia são oferecidos produtos e semi-produtos para o desenvolvimento da indústria de produção.
3 - Indústria de bens intermediários: produz insumos para que outras indústrias produzam outros bens.
4 - Indústria de Bens de Consumo: bens utilizados diretamente pelos consumidores finais e que não se destinam à produção de outros bens, mas utiliza-se de valores originados da indústria de base, de capital e intermediário para atuar.
12 - Assunto: Governo JK.
Leia a historinha:
Baseando-se nessa historinha, os 03 argumentos, que expliquem o fato de o presidente populista Juscelino Kubitschek não ter conseguido o sucesso tão aguardado.
1 - Visão de curto prazo: ao colocar em andamento a sua meta de desenvolvimento rápido de campanha, “50 anos em 5”, foi dada uma grande prioridade para a execução de planos que fossem realizados, ainda que às pressas, como foi o caso da construção de Brasília. Em função disso, os gastos do Estado alcançaram níveis extremamente elevados, levando a um forte endividamento público e o início de um longo processo inflacionário que desorganizaria o processo produtivo.
2 - Outra questão de visão de curto prazo pode-se compreender a abertura, do mercado brasileiro para o investimento estrangeiro, notadamente na indústria de bens de consumo, esse modelo foi o de resultados mais rápidos, contudo, essa alternativa poderia ter sido acompanhada de um investimento maior da geração de tecnologia nacional própria, bem como na formação de empresas de capital nacional, diminuindo nossa dependência.
3 - Ao destacar a indústria automobilística, iria deixar de investir em outros meios de transporte, como ferroviário e hidroviário, aumento assim os custos do transporte. A construção de uma grande rede de estradas exige menos custos e tempo, mas a conseqüência é a ineficiência do tráfego de mercadorias, bem como o alto custo da manutenção do sistema.
13 – ((Mack) A respeito do “milagre econômico” do governo Médici (1969-1974), são feitas as afirmações seguintes. I. O “milagre” representou um período de altas taxas de crescimento do PIB (de até 14%), com avanços extraordinários na indústria, na agricultura e no comércio.II. A política econômica baseou-se, simultaneamente, na concessão de subsídios e incentivos fiscais às indústrias e na imposição do arrocho salarial aos trabalhadores.III. Os avanços econômicos conduziram o Brasil à situação de oitava economia mundial, condição amplamente utilizada como propaganda pelo regime militar.
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.
14 - (Ufpr) Refletindo sobre a dinâmica que marcou as etapas da industrialização brasileira, leia as afirmativas abaixo, assinalando V para verdadeiro e F para falso:
( ) Ainda sob o governo de Getúlio Vargas, o estado brasileiro assumiu um importante papel na industrialização brasileira, ao criar as companhias estatais de infra-estrutura e as indústrias pesadas necessárias ao nosso desenvolvimento.( ) Juscelino Kubistcheck redirecionou o modelo industrial brasileiro durante seu governo ao abrir o país para a entrada das indústrias leves multinacionais, como por exemplo no setor automobilístico.( ) Durante o regime militar, o projeto de desenvolvimento econômico brasileiro voltou a apoiar-se majoritariamente na iniciativa privada e nacional. A prioridade dos militares era evitar o endividamento externo e direcionar investimentos à educação e à saúde.( ) A partir dos anos 90, o Brasil passou a seguir fielmente os fundamentos do neoliberalismo, e assim promoveu a diminuição da participação do Estado nas atividades econômicas e industriais brasileiras, através de um amplo programa de privatizações no setor infra-estrutural e de indústrias de base.( ) Atualmente, as multinacionais controlam a maioria do mercado no setor das indústrias leves; já nosetor dos bens de produção ainda é vetada qualquer participação da iniciativa privada.
A seqüência correta é:
a) F - F - V - F - V
b) F - F - V - V - V
c) V - V - F - F - V
d) F - V - V - V - F
e) V - V - F - V - F
15 - (Uerj)
As propagandas acima, publicadas na revista O Cruzeiro, no período de 1954 a 1964, apresentam bens de consumo que estavam sendo incorporados ao cotidiano de parte da população brasileira. Esses novos padrões de consumo foram favorecidos pelo incentivo do Estado brasileiro à:
a) produção de bens duráveis
b) pesquisa tecnológica nacional
c) implantação da indústria pesada
d) fixação dos preços das mercadorias
16 - (Uem) Assinale a alternativa correta sobre a indústria brasileira, recorrendo à tabela quando necessário.
a) A região Sudeste perdeu importância absoluta, mas ganhou importância relativa de 1970 a 2000, concentrando 66% do valor da transformação.
b) Observa-se que as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste vêm aumentando a sua participação de 1970 a 2000.
c) A construção da rodovia Transamazônica foi o principal elemento que impulsionou o desenvolvimento industrial da região Norte.
d) A indústria do turismo ecológico é importante elemento no desenvolvimento industrial do Nordeste.
e) A transferência de indústrias paulistas para o Recôncavo Baiano foi responsável, na década de1980, pelo aumento da participação dessa região na produção industrial brasileira.
17 - (Uepb)
Considerando os dados da tabela acima, que analisam a dinâmica da indústria de veículos e as variações de empregos nesse ramo de atividade industrial no Brasil, pode concluir que:
I. De 1970 a 1980, a produção de veículos quase triplicou. Esse salto deve-se ao início das exportações de automóveis em grande escala. O número de empregos cresceu quase proporcionalmente ao crescimento da produção.
II. De 1980 a 1990, registrou-se uma diminuição da produção e do número de empregos, contudo observa-se aumento da parcela da produção destinada ao mercado externo.
III. De 1990 a 1997, a produção de veículos dá outro salto, impulsionado pelas vendas internas e externas. Contudo, o emprego ainda conhece retração.
Nessa fase observa-se aumento de produtividade com a automação industrial, a terceirização de processos produtivos e o aumento daimportação de componentes.
Está (ão) correta(s):
a) Apenas a proposição IIb) Apenas a proposição I
c) Todas as proposições
d) Apenas a proposição III
e) Apenas as proposições I e II
18 - (Uepb)
“O centro econômico do Brasil, bastante urbanizado e industrializado, é constituído por São Paulo e Rio de Janeiro, as duas únicas metrópoles nacionais, e pelas cidades vizinhas (Campinas, cidades do ABC paulista, Baixada Santista, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Volta Redonda, Baixada Fluminense, etc). Essa área superurbanizada forma a megalópole nacional. O restante do país é constituído pelas várias periferias, algumas industrializadas, outras com economia baseada na agropecuária e na mineração”. VESENTINI, José William.
De acordo com o texto assinale a afirmativa correta:
a) O país reproduz internamente o tipo de organização do espaço que caracteriza o capitalismo mundial, no qual existem o centro (países desenvolvidos) e a periferia (terceiro mundo).
b) O Brasil é um país igualmente urbanizado e industrializado.
c) O país é constituído apenas de periferias funcionando como o quintal das multinacionais.
d) As empresas multinacionais que ocupam o território nacional investem todos os seus lucros no Brasil.
e) O centro econômico brasileiro está localizado nos Estados Unidos, onde fica a maioria das sedes das multinacionais aqui existentes.
19 - (Uerj) O mundo vem assistindo a uma revolução no setor produtivo que tem sido chamada de terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica (Revolução Tecnológica). A plena inserção brasileira nesse contexto enfrenta um sério obstáculo, que é
a) a grande extensão do território nacional, encarecendo a produção tecnológica.
b) o distanciamento geográfico do Brasil em relação aos principais centros tecnológicos.
c) a incompetência tecnológica nacional no setor agrário - exportador.
d) o exagerado crescimento brasileiro no setor da indústria de consumo.
e) a limitada capacitação técnico-científica da produção nacional.
20 - (Unifesp) A tabela seguinte se refere a uma indústria automobilística localizada no Estado de São Paulo.
A reestruturação produtiva que confirma a tabela é chamada de
a) substituição de importações, na qual empresas exportam partes dos veículos.
b) terceirização, na qual empresas produzem partes dos veículos para as montadoras.
c) globalização, na qual empresas recebem partes dos carros produzidas em países do mesmo bloco.
d) flexibilização, na qual empresas diversificam a linha de produtos para ampliar mercado.
e) modernização, na qual indústrias automobilísticas instalam máquinas que aumentam a produtividade.
gabarito prova 3º ano dia 20/09
01 - (UFPE-03/adaptação) O estudo das ondas sísmicas e dos campos magnéticos permitiu o descobrimento e a caracterização de três importantes camadas internas da Terra: a Litosfera, o Manto e o Núcleo.
Com relação a esse tema, estão corretas as afirmações abaixo:
I. O Manto envolve o Núcleo terrestre, ocupa a menor parte do volume do planeta e se comporta como um fluido que se move lentamente.
II. A Crosta Oceânica, uma porção da Litosfera, é composta fundamentalmente por rochas graníticas e não apresenta, em suas camadas inferiores, rochas basálticas.
III. As marés, que influenciam a vida das populações das regiões costeiras, são resultantes da combinação de forças que o Sol e principalmente a Lua exercem sobre as águas do mar. Quando a Terra está alinhada em relação ao Sol e à Lua, ocorrem as marés de sizígia ou marés vivas.
IV. O Núcleo é formado basicamente por níquel e alumínio; essa camada, que produz o campo magnético do planeta, apresenta elevadas temperaturas.
É ou são correto(s) apenas o(s) item(s):
a. I e II
b. II e III
c. I, II e III
d. Apenas a III
e. Apenas a IV
02 - (UFPE-03/adaptação) O mar exerce uma grande influência sobre as bordas dos continentes, esculpindo paisagens que, em geral, se constituem excelentes atrativa à atividade turística. Na zona de contato entre os oceanos e os continentes, as ondas e as correntes configuram essas paisagens costeiras singulares. Sobre esse assunto, analise a correção das afirmações abaixo.
I. Durante uma transgressão marinha, as falésias sofrem uma pausa no processo evolutivo, pois cessam os fenômenos erosivos e se intensificam os processos deposicionais.
II. As correntes litorâneas podem formar faixas arenosas costeiras, denominadas restingas, que, muitas vezes, se desenvolvem paralelamente à linha da costa.
III. A zona costeira do Brasil abriga um verdadeiro mosaico de ecossistemas, tais como mangues, restingas, estuários, costa de dálmatas, recifes coralígenos.
IV. A zona costeira pode ser definida como um espaço de interação verificada entre meios terrestres, marinhos e atmosféricos.
É ou são correto(s) apenas o(s) item(s):
a. I e II
b. II e III
c. I, II e III
d. I, II e IV
e. II e IV
03 - (UNIFESP-06) O mapa aponta três grandes unidades do relevo brasileiro.
Assinale a alternativa que as identifica corretamente no perfil AB e o processo que predominou na sua formação.
a. Planaltos, sedimentação; Depressões, dobramentos; Planícies, erosão.
b. Planícies, dobramentos; Planaltos, sedimentação; Depressões, sedimentação.
c. Depressões, erosão; Planícies, erosão; Planaltos, dobramentos.
d. Planícies - sedimentação; Planaltos - erosão; Depressões - erosão.
e. Planaltos, erosão; Depressões, sedimentação; Planícies, sedimentação.
04 - (UFU-MG/adaptação) Nas últimas décadas, as informações sobre o clima tornaram-se, ao mesmo tempo, mais precisas e numerosas. Atualmente, tais informações são mais bem analisadas e estão mais acessíveis para um número maior de pessoas, organizações, cooperativas e outros organismos, mesmo que isto não signifique o domínio de conhecimento sobre tal assunto. Comumente, tais informações são passadas nos meios de comunicações, e as massas de ar são representadas graficamente.
Portanto, as informações sobre as massas de ar são de conhecimento de um grande número de interessados, no Brasil e no mundo, diariamente.
No Brasil, podemos estabelecer algumas informações corretas sobre as massas de ar que atuam em seu território, exceto:
a. a massa Equatorial continental (mEc) tem seu centro de origem no Noroeste da Amazônia e possui características quentes e úmidas, dominando a porção ocidental da Amazônia praticamente todo o ano.
b. a massa Polar atlântica (mPa), fria e úmida tem seu centro de origem no sul da Argentina, no Oceano Atlântico, próximo ao litoral da Patagônia e atua com mais evidência no inverno, perdendo as suas propriedades iniciais quando atinge o interior do Brasil, depois de algum tempo de atuação.
c. a massa Tropical atlântica (mTa), quente e úmida, é originária do oceano Atlântico, no anticiclone de Santa Helena, nas proximidades do trópico de Capricórnio, exercendo enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.
d. a massa Equatorial atlântica (mEa), quente e úmida, origina-se no anticiclone dos Açores e domina a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste brasileiro, durante alguns momentos do ano e, no inverno do hemisfério Sul, seu centro de origem desloca-se mais ao norte.
e. a massa Tropical continental (mTc) tem seu centro de origem na depressão do Chaco, sendo quente e úmida. Sua área de atuação abrange o Brasil central e setentrional, resultando em chuvas convectivas de verão.
05 - (UNIUBE-05/Adaptada) Leia o texto:
"O tsunami (tsu : porto, ancoradouro; nami : onda,mar), indo-asiático está entre os cinco maiores
desastres com terremotos desde 1900. Atingiu três continentes, 12 países e deixou 280 mil mortos,
mas o número pode ainda crescer por causa das possíveis epidemias". Ameaças da terra. Ano 1, N.o 2. Editora On Line.
Sobre os tsunamis e aquele que atingiu a Ásia em 2004, analise as afirmações:
I. Os tsunamis têm sua origem em terremotos no assoalho marítimo, em erupções vulcânicas submarinas e também podem estar associados a terremotos terrestres.
II. Historicamente, a região de maior incidência de tsunamis é o Oceano Índico, pois apresenta atividades vulcânicas e abalos sísmicos de grande intensidade.
III. O epicentro do terremoto que provocou o tsunami fica sob o Oceano Índico, no noroeste da ilha de Sumatra, na Indonésia, numa área de encontro de placas.
IV. Em Sumatra, as bordas das placas Australiana e Africana chocam-se e deslocam-se uma sobre a
outra (movimento deslizante), provocando uma súbita elevação de 15 metros no leito do oceano em uma extensão de milhares de quilômetros quadrados.
São corretas apenas as afirmações contidas em:
a. I e III
b. II e III
c. I, III e IV.
d. II e IV.
e. I, II, IV.
06 - (UEG-05) Levando em consideração a figura a seguir e os seus conhecimentos sobre terremotos, leia
atentamente as proposições e assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
( )Os tsunamis são ondas gigantes ocasionadas pelo deslizamento costeiro ou marítimo, ou por erupções vulcânicas. No ano de 2004, foi registrado no Oceano Índico alto índice de mortes provocado por esse fenômeno.
( )Os terremotos são vibrações das camadas da crosta da Terra produzidas pelo tremor e oriundas de fenômenos tectônicos ou vulcânicos. Esses fenômenos ocorrem quando as placas tectônicas entram em processo de choque ou acomodação.
( )As vibrações causadas pelos terremotos são produzidas por ondas longitudinais e transversais, podendo ser consideradas fracas aquelas que não são notadas pelo homem, sendo, porém, registradas pelos sismógrafos.
( )O alto risco de incidência de terremotos no Japão dá-se pela sua localização em uma região de encontro de placas tectônicas continentais e oceânicas e pelo fato de a região conter várias falhas geológicas, além de inúmeros vulcões.
( )Se comparados aos que ocorrem no Japão e na Califórnia, os abalos sísmicos no Brasil são de menor intensidade; esse fenômeno pode ser explicado pela situação geológica do país, que dificulta ocorrências de maior proporção.
Marque a alternativa correta:
a. V, V, V, V, V
b. V, F, V, F, V
c. V, V, V, V, F
d. F, V, F, V, F
e. V, V, V, F, F
07 - (CEFETPR-02) O geógrafo Jurandyr Ross propôs uma nova classificação do relevo brasileiro, valendo-se das imagens obtidas através do projeto RadamBrasil. Essa classificação considerou as cotas altimétricas nos limites dos relevos e sua evolução.
Analise as afirmações abaixo sobre estes novos conceitos geomorfológicos:
I. Planaltos em bacias sedimentares encontram-se quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais, apresentando, também nos contatos entre planaltos e depressões, os relevos conhecidos como frentes de cuestas.
II. As planícies correspondem a áreas essencialmente planas, geradas por depósitos sedimentares recentes, sejam de origem marinha, lacustre ou fluvial. Associam-se às planícies litorâneas, formando os tabuleiros em suas formas mais elevadas.
III. Depressões são mais planas que os planaltos, resultado de ações erosivas e de inclinação suave. A maior parte do que antes se considerava planalto é hoje classificado como depressão, ou seja, um relevo elevado e plano, circundado por escarpas, onde a degradação é maior que a deposição de sedimentos.
Assinale:
a. se todas as afirmações forem corretas.
b. se apenas a afirmação III for incorreta.
c. se apenas a afirmação II for correta.
d. se apenas as afirmações I e II forem incorretas.
e. se apenas a afirmação I for correta.
08 – (Puc-MG 2007) A estrutura geológica da superfície terrestre constitui o embasamento do modelado do relevo, em contínuo processo de transformação. São grandes estruturas geológicas, EXCETO:
a) Os escudos cristalinos ou maciços antigos, resultantes da solidificação do material magmático e da ascensão de suas formações rochosas até a superfície.
b) As bacias sedimentares, de formação antiga ou recente, resultantes da ação destrutiva da erosão sobre os maciços e da posterior deposição do material erodido sobre áreas rebaixadas ou de sedimentação em períodos mais recentes.
c) Os dobramentos modernos, originados do entrechoque de placas, formando os episódios mais recentes de acomodação tectônica.
d) Os círculos de fogo, formadores de áreas de elevada instabilidade tectônica, com elevada incidência de atividade vulcânica, terremotos e maremotos.
09 - Na(s) questão(ões) a seguir, julgue os itens e escreva nos parênteses (V), se for verdadeiro, ou (F),
se for falso.
O solo, juntamente com outros elementos da natureza, é a base de toda vida no nosso planeta. Sobre as causas da sua destruição, julgue os itens a seguir.
( ) A principal causa da erosão do solo é a perda ou retirada da cobertura vegetal. O solo desnudado ou descoberto é um alvo fácil para a água da chuva e o vento exercerem sua ação erosiva e destruidora.
( ) A prática da queimada destrói apenas os microrganismos e não prejudicam os solos.
( ) A compactação dos solos, causada pelo uso de equipamentos pesados na agricultura, é um dos fatores de destruição do solo.
( ) Nas áreas semi-áridas, os solos sofrem o processo de lixiviação, ou seja, solos improdutivos por causa da constante irrigação dos solos.
( ) No Brasil, o solo laterítico (endurecido e pouco fértil) é denominado canga e aparece principalmente nas chapadas da Região Centro-Oeste.
A) F, F, V, F, V
B) V, F, V, F, V
C) F, F, V, F, F
D) F, V, V, F, V
10 - A atmosfera constitui um sistema caótico. O ar está em constante movimento, em conseqüência, especialmente, das diferenças de pressão e do movimento de rotação da Terra. A previsão meteorológica é complicada, exigindo grandes investimentos em tecnologia e instrumentos.
I. Na zona intertropical, onde está a maior parte do Brasil, as altas pressões dominantes facilitam a verificação das condições atmosféricas pela estabilidade reinante.
II. O que chamamos de clima é o conjunto de variações do tempo durante longo período.
III. Embora atinja grandes porções da atmosfera, a influência das massas de ar na determinação dos tipos climáticos é quase nula, pois essas massas de ar são geralmente estáticas.
IV. Tratando-se de assunto meteorológico, tempo significa estado momentâneo da atmosfera em um local.
Assinale as afirmações corretas.
a) I e IV.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II e IV
e) I e III.
11 - Observe a figura adiante:
No que se refere às características dos horizontes do solo, é incorreto afirmar.
a) O horizonte R corresponde à rocha matriz ainda inalterada.
b) O horizonte C é composto por material proveniente da rocha matriz.
c) O horizonte B caracteriza-se pela concentração de material lixiviado e transportado do horizonte A.
d) O horizonte A apresenta maior quantidade de rocha decomposta, bem como maior permeabilidade.
e) O horizonte R corresponde à rocha matriz, já bastante alterada por ação erosiva natural.
12 - O aumento significativo da produção de alimentos é o resultado da modernização do campo e da introdução de novas técnicas agrícolas, principalmente no mundo desenvolvido onde é maior o nível de capitalização e onde são utilizadas as mais avançadas tecnologias. No entanto, essa revolução vem provocando uma série de impactos ambientais em ecossistemas agrícolas.
(Adaptado de SENE, Eustáquio. MOREIRA, João C. "Espaço Geográfico eGlobalização". São Paulo: Ed. Scipione, 1998.)
Entre as explicações para esses impactos ambientais, temos:
1. plantio de uma única espécie, em grandes extensões de terra, causa desequilíbrios nas cadeias alimentares pré-existentes, favorecendo a proliferação de pragas;
2. os cortes feitos nas encostas das montanhas, para a formação de degraus, onde são feitos cultivos, provocam um revolvimento dos solos, o que facilita o transporte dos nutrientes pelas águas das chuvas;
3. a maciça utilização de agrotóxicos provoca a proliferação de linhagens resistentes, forçando o uso de pesticidas cada vez mais potentes, o que causa danos tanto aos trabalhadores que os manuseiam quanto aos consumidores de alimentos contaminados;
4. a utilização indiscriminada de agrotóxicos acelera a contaminação do solo e seu empobrecimento, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para sua fertilidade.
Estão corretas as afirmativas:
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 1,2 e 3.
d) 1,3 e 4.
e) 1,2, 3 e 4.
13 - Considere as características a seguir:
• Temperaturas médias superiores a 18ºC com diferenças sazonais marcadas pelo regime de chuvas.
• Amplitude térmica anual inferior a 6°C.
• Circulação atmosférica controlada por massas equatoriais e tropicais.
• Regimes fluviais dependentes, basicamente, do comportamento da precipitação.
• Paisagens vegetais dominantes: florestas latifoliadas e savanas.
Tais feições ocorrem, predominantemente, em regiões:
a) extratropicais de média latitude e elevada altitude.
b) intertropicais de baixa latitude e modesta altitude.
c) temperadas com forte influência dos oceanos.
d) de planícies inundáveis de alta latitude.
e) litorâneas de qualquer latitude.
14 - Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmativas a seguir.
( ) A pressão atmosférica varia com a altitude e com a temperatura ambiente. Em geral, a pressão é mais alta em lugares de maior altitude.
( ) O vento existe devido à diferença de pressão entre duas regiões. O ar desloca-se de um zona de baixa pressão para uma zona de alta pressão.
( ) Podemos afirmar que tempo é o estado momentâneo do ar e que clima é um sucessão habitual de muitos estados de tempo.
( ) O ciclo da água ocorre devido aos fenômenos da evaporação, condensação e precipitação.
( ) As massas polares oceânicas apresentam baixa temperatura e podem provocar mudanças repentinas no tempo.
A) F, F, V, V, V
B) V, F, V, V, V
C) F, F, V, V, F
D) F, V, V, V, V
E) F, F, F, V, V
15 - A relação entre elementos formadores do clima e fatores modificadores caracteriza a classificação climática de uma região. A alternativa que NÃO apresenta uma correta relação é:
a) A temperatura diminui com o aumento da altitude.
b) A amplitude térmica aumenta com a continentalidade e diminui com a maritimidade.
c) A umidade e a temperatura aumentam e diminuiem, respectivamente, com o aumento da latitude.
d) A temperatura tende a aumentar com a urbanização, originando ilhas de calor.
e) A umidade e a pressão atmosférica diminuem com o aumento da altitude.
Com relação a esse tema, estão corretas as afirmações abaixo:
I. O Manto envolve o Núcleo terrestre, ocupa a menor parte do volume do planeta e se comporta como um fluido que se move lentamente.
II. A Crosta Oceânica, uma porção da Litosfera, é composta fundamentalmente por rochas graníticas e não apresenta, em suas camadas inferiores, rochas basálticas.
III. As marés, que influenciam a vida das populações das regiões costeiras, são resultantes da combinação de forças que o Sol e principalmente a Lua exercem sobre as águas do mar. Quando a Terra está alinhada em relação ao Sol e à Lua, ocorrem as marés de sizígia ou marés vivas.
IV. O Núcleo é formado basicamente por níquel e alumínio; essa camada, que produz o campo magnético do planeta, apresenta elevadas temperaturas.
É ou são correto(s) apenas o(s) item(s):
a. I e II
b. II e III
c. I, II e III
d. Apenas a III
e. Apenas a IV
02 - (UFPE-03/adaptação) O mar exerce uma grande influência sobre as bordas dos continentes, esculpindo paisagens que, em geral, se constituem excelentes atrativa à atividade turística. Na zona de contato entre os oceanos e os continentes, as ondas e as correntes configuram essas paisagens costeiras singulares. Sobre esse assunto, analise a correção das afirmações abaixo.
I. Durante uma transgressão marinha, as falésias sofrem uma pausa no processo evolutivo, pois cessam os fenômenos erosivos e se intensificam os processos deposicionais.
II. As correntes litorâneas podem formar faixas arenosas costeiras, denominadas restingas, que, muitas vezes, se desenvolvem paralelamente à linha da costa.
III. A zona costeira do Brasil abriga um verdadeiro mosaico de ecossistemas, tais como mangues, restingas, estuários, costa de dálmatas, recifes coralígenos.
IV. A zona costeira pode ser definida como um espaço de interação verificada entre meios terrestres, marinhos e atmosféricos.
É ou são correto(s) apenas o(s) item(s):
a. I e II
b. II e III
c. I, II e III
d. I, II e IV
e. II e IV
03 - (UNIFESP-06) O mapa aponta três grandes unidades do relevo brasileiro.
Assinale a alternativa que as identifica corretamente no perfil AB e o processo que predominou na sua formação.
a. Planaltos, sedimentação; Depressões, dobramentos; Planícies, erosão.
b. Planícies, dobramentos; Planaltos, sedimentação; Depressões, sedimentação.
c. Depressões, erosão; Planícies, erosão; Planaltos, dobramentos.
d. Planícies - sedimentação; Planaltos - erosão; Depressões - erosão.
e. Planaltos, erosão; Depressões, sedimentação; Planícies, sedimentação.
04 - (UFU-MG/adaptação) Nas últimas décadas, as informações sobre o clima tornaram-se, ao mesmo tempo, mais precisas e numerosas. Atualmente, tais informações são mais bem analisadas e estão mais acessíveis para um número maior de pessoas, organizações, cooperativas e outros organismos, mesmo que isto não signifique o domínio de conhecimento sobre tal assunto. Comumente, tais informações são passadas nos meios de comunicações, e as massas de ar são representadas graficamente.
Portanto, as informações sobre as massas de ar são de conhecimento de um grande número de interessados, no Brasil e no mundo, diariamente.
No Brasil, podemos estabelecer algumas informações corretas sobre as massas de ar que atuam em seu território, exceto:
a. a massa Equatorial continental (mEc) tem seu centro de origem no Noroeste da Amazônia e possui características quentes e úmidas, dominando a porção ocidental da Amazônia praticamente todo o ano.
b. a massa Polar atlântica (mPa), fria e úmida tem seu centro de origem no sul da Argentina, no Oceano Atlântico, próximo ao litoral da Patagônia e atua com mais evidência no inverno, perdendo as suas propriedades iniciais quando atinge o interior do Brasil, depois de algum tempo de atuação.
c. a massa Tropical atlântica (mTa), quente e úmida, é originária do oceano Atlântico, no anticiclone de Santa Helena, nas proximidades do trópico de Capricórnio, exercendo enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.
d. a massa Equatorial atlântica (mEa), quente e úmida, origina-se no anticiclone dos Açores e domina a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste brasileiro, durante alguns momentos do ano e, no inverno do hemisfério Sul, seu centro de origem desloca-se mais ao norte.
e. a massa Tropical continental (mTc) tem seu centro de origem na depressão do Chaco, sendo quente e úmida. Sua área de atuação abrange o Brasil central e setentrional, resultando em chuvas convectivas de verão.
05 - (UNIUBE-05/Adaptada) Leia o texto:
"O tsunami (tsu : porto, ancoradouro; nami : onda,mar), indo-asiático está entre os cinco maiores
desastres com terremotos desde 1900. Atingiu três continentes, 12 países e deixou 280 mil mortos,
mas o número pode ainda crescer por causa das possíveis epidemias". Ameaças da terra. Ano 1, N.o 2. Editora On Line.
Sobre os tsunamis e aquele que atingiu a Ásia em 2004, analise as afirmações:
I. Os tsunamis têm sua origem em terremotos no assoalho marítimo, em erupções vulcânicas submarinas e também podem estar associados a terremotos terrestres.
II. Historicamente, a região de maior incidência de tsunamis é o Oceano Índico, pois apresenta atividades vulcânicas e abalos sísmicos de grande intensidade.
III. O epicentro do terremoto que provocou o tsunami fica sob o Oceano Índico, no noroeste da ilha de Sumatra, na Indonésia, numa área de encontro de placas.
IV. Em Sumatra, as bordas das placas Australiana e Africana chocam-se e deslocam-se uma sobre a
outra (movimento deslizante), provocando uma súbita elevação de 15 metros no leito do oceano em uma extensão de milhares de quilômetros quadrados.
São corretas apenas as afirmações contidas em:
a. I e III
b. II e III
c. I, III e IV.
d. II e IV.
e. I, II, IV.
06 - (UEG-05) Levando em consideração a figura a seguir e os seus conhecimentos sobre terremotos, leia
atentamente as proposições e assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
( )Os tsunamis são ondas gigantes ocasionadas pelo deslizamento costeiro ou marítimo, ou por erupções vulcânicas. No ano de 2004, foi registrado no Oceano Índico alto índice de mortes provocado por esse fenômeno.
( )Os terremotos são vibrações das camadas da crosta da Terra produzidas pelo tremor e oriundas de fenômenos tectônicos ou vulcânicos. Esses fenômenos ocorrem quando as placas tectônicas entram em processo de choque ou acomodação.
( )As vibrações causadas pelos terremotos são produzidas por ondas longitudinais e transversais, podendo ser consideradas fracas aquelas que não são notadas pelo homem, sendo, porém, registradas pelos sismógrafos.
( )O alto risco de incidência de terremotos no Japão dá-se pela sua localização em uma região de encontro de placas tectônicas continentais e oceânicas e pelo fato de a região conter várias falhas geológicas, além de inúmeros vulcões.
( )Se comparados aos que ocorrem no Japão e na Califórnia, os abalos sísmicos no Brasil são de menor intensidade; esse fenômeno pode ser explicado pela situação geológica do país, que dificulta ocorrências de maior proporção.
Marque a alternativa correta:
a. V, V, V, V, V
b. V, F, V, F, V
c. V, V, V, V, F
d. F, V, F, V, F
e. V, V, V, F, F
07 - (CEFETPR-02) O geógrafo Jurandyr Ross propôs uma nova classificação do relevo brasileiro, valendo-se das imagens obtidas através do projeto RadamBrasil. Essa classificação considerou as cotas altimétricas nos limites dos relevos e sua evolução.
Analise as afirmações abaixo sobre estes novos conceitos geomorfológicos:
I. Planaltos em bacias sedimentares encontram-se quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais, apresentando, também nos contatos entre planaltos e depressões, os relevos conhecidos como frentes de cuestas.
II. As planícies correspondem a áreas essencialmente planas, geradas por depósitos sedimentares recentes, sejam de origem marinha, lacustre ou fluvial. Associam-se às planícies litorâneas, formando os tabuleiros em suas formas mais elevadas.
III. Depressões são mais planas que os planaltos, resultado de ações erosivas e de inclinação suave. A maior parte do que antes se considerava planalto é hoje classificado como depressão, ou seja, um relevo elevado e plano, circundado por escarpas, onde a degradação é maior que a deposição de sedimentos.
Assinale:
a. se todas as afirmações forem corretas.
b. se apenas a afirmação III for incorreta.
c. se apenas a afirmação II for correta.
d. se apenas as afirmações I e II forem incorretas.
e. se apenas a afirmação I for correta.
08 – (Puc-MG 2007) A estrutura geológica da superfície terrestre constitui o embasamento do modelado do relevo, em contínuo processo de transformação. São grandes estruturas geológicas, EXCETO:
a) Os escudos cristalinos ou maciços antigos, resultantes da solidificação do material magmático e da ascensão de suas formações rochosas até a superfície.
b) As bacias sedimentares, de formação antiga ou recente, resultantes da ação destrutiva da erosão sobre os maciços e da posterior deposição do material erodido sobre áreas rebaixadas ou de sedimentação em períodos mais recentes.
c) Os dobramentos modernos, originados do entrechoque de placas, formando os episódios mais recentes de acomodação tectônica.
d) Os círculos de fogo, formadores de áreas de elevada instabilidade tectônica, com elevada incidência de atividade vulcânica, terremotos e maremotos.
09 - Na(s) questão(ões) a seguir, julgue os itens e escreva nos parênteses (V), se for verdadeiro, ou (F),
se for falso.
O solo, juntamente com outros elementos da natureza, é a base de toda vida no nosso planeta. Sobre as causas da sua destruição, julgue os itens a seguir.
( ) A principal causa da erosão do solo é a perda ou retirada da cobertura vegetal. O solo desnudado ou descoberto é um alvo fácil para a água da chuva e o vento exercerem sua ação erosiva e destruidora.
( ) A prática da queimada destrói apenas os microrganismos e não prejudicam os solos.
( ) A compactação dos solos, causada pelo uso de equipamentos pesados na agricultura, é um dos fatores de destruição do solo.
( ) Nas áreas semi-áridas, os solos sofrem o processo de lixiviação, ou seja, solos improdutivos por causa da constante irrigação dos solos.
( ) No Brasil, o solo laterítico (endurecido e pouco fértil) é denominado canga e aparece principalmente nas chapadas da Região Centro-Oeste.
A) F, F, V, F, V
B) V, F, V, F, V
C) F, F, V, F, F
D) F, V, V, F, V
10 - A atmosfera constitui um sistema caótico. O ar está em constante movimento, em conseqüência, especialmente, das diferenças de pressão e do movimento de rotação da Terra. A previsão meteorológica é complicada, exigindo grandes investimentos em tecnologia e instrumentos.
I. Na zona intertropical, onde está a maior parte do Brasil, as altas pressões dominantes facilitam a verificação das condições atmosféricas pela estabilidade reinante.
II. O que chamamos de clima é o conjunto de variações do tempo durante longo período.
III. Embora atinja grandes porções da atmosfera, a influência das massas de ar na determinação dos tipos climáticos é quase nula, pois essas massas de ar são geralmente estáticas.
IV. Tratando-se de assunto meteorológico, tempo significa estado momentâneo da atmosfera em um local.
Assinale as afirmações corretas.
a) I e IV.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II e IV
e) I e III.
11 - Observe a figura adiante:
No que se refere às características dos horizontes do solo, é incorreto afirmar.
a) O horizonte R corresponde à rocha matriz ainda inalterada.
b) O horizonte C é composto por material proveniente da rocha matriz.
c) O horizonte B caracteriza-se pela concentração de material lixiviado e transportado do horizonte A.
d) O horizonte A apresenta maior quantidade de rocha decomposta, bem como maior permeabilidade.
e) O horizonte R corresponde à rocha matriz, já bastante alterada por ação erosiva natural.
12 - O aumento significativo da produção de alimentos é o resultado da modernização do campo e da introdução de novas técnicas agrícolas, principalmente no mundo desenvolvido onde é maior o nível de capitalização e onde são utilizadas as mais avançadas tecnologias. No entanto, essa revolução vem provocando uma série de impactos ambientais em ecossistemas agrícolas.
(Adaptado de SENE, Eustáquio. MOREIRA, João C. "Espaço Geográfico eGlobalização". São Paulo: Ed. Scipione, 1998.)
Entre as explicações para esses impactos ambientais, temos:
1. plantio de uma única espécie, em grandes extensões de terra, causa desequilíbrios nas cadeias alimentares pré-existentes, favorecendo a proliferação de pragas;
2. os cortes feitos nas encostas das montanhas, para a formação de degraus, onde são feitos cultivos, provocam um revolvimento dos solos, o que facilita o transporte dos nutrientes pelas águas das chuvas;
3. a maciça utilização de agrotóxicos provoca a proliferação de linhagens resistentes, forçando o uso de pesticidas cada vez mais potentes, o que causa danos tanto aos trabalhadores que os manuseiam quanto aos consumidores de alimentos contaminados;
4. a utilização indiscriminada de agrotóxicos acelera a contaminação do solo e seu empobrecimento, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para sua fertilidade.
Estão corretas as afirmativas:
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 1,2 e 3.
d) 1,3 e 4.
e) 1,2, 3 e 4.
13 - Considere as características a seguir:
• Temperaturas médias superiores a 18ºC com diferenças sazonais marcadas pelo regime de chuvas.
• Amplitude térmica anual inferior a 6°C.
• Circulação atmosférica controlada por massas equatoriais e tropicais.
• Regimes fluviais dependentes, basicamente, do comportamento da precipitação.
• Paisagens vegetais dominantes: florestas latifoliadas e savanas.
Tais feições ocorrem, predominantemente, em regiões:
a) extratropicais de média latitude e elevada altitude.
b) intertropicais de baixa latitude e modesta altitude.
c) temperadas com forte influência dos oceanos.
d) de planícies inundáveis de alta latitude.
e) litorâneas de qualquer latitude.
14 - Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmativas a seguir.
( ) A pressão atmosférica varia com a altitude e com a temperatura ambiente. Em geral, a pressão é mais alta em lugares de maior altitude.
( ) O vento existe devido à diferença de pressão entre duas regiões. O ar desloca-se de um zona de baixa pressão para uma zona de alta pressão.
( ) Podemos afirmar que tempo é o estado momentâneo do ar e que clima é um sucessão habitual de muitos estados de tempo.
( ) O ciclo da água ocorre devido aos fenômenos da evaporação, condensação e precipitação.
( ) As massas polares oceânicas apresentam baixa temperatura e podem provocar mudanças repentinas no tempo.
A) F, F, V, V, V
B) V, F, V, V, V
C) F, F, V, V, F
D) F, V, V, V, V
E) F, F, F, V, V
15 - A relação entre elementos formadores do clima e fatores modificadores caracteriza a classificação climática de uma região. A alternativa que NÃO apresenta uma correta relação é:
a) A temperatura diminui com o aumento da altitude.
b) A amplitude térmica aumenta com a continentalidade e diminui com a maritimidade.
c) A umidade e a temperatura aumentam e diminuiem, respectivamente, com o aumento da latitude.
d) A temperatura tende a aumentar com a urbanização, originando ilhas de calor.
e) A umidade e a pressão atmosférica diminuem com o aumento da altitude.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
FRONTEIRAS ARTIFICIAIS NA ÁFRICA
Com a colonização e, posteriormente, com a descolonização, um dos grandes problemas vividos
pelos africanos foi o da formação dos países independentes.
Antes da colonização não existiam países ou Estados-nações na África. O que havia eram
povos diversificados, cada um vivendo num território sem fronteiras definidas ou migrando de uma terra para outra, de acordo com as necessidades de caça, de novos solos, etc. Eram povos com idiomas e costumes muito diferentes uns dos outros. Mas nenhum deles constituía um país, o que supõe um povo unificado pela língua, ocupando um território definido por fronteiras e sob a organização de um Estado, com governo, forças armadas, polícia, tribunais, sistema de impostos etc.
A colonização européia não respeitou as diferenças e particularidades desses povos. Pelo contrário, os europeus dividiram o continente entre si com base somente em mapas, repartindo a terra de acordo com os rios, montanhas ou coordenadas geográficas (paralelos e meridianos), sem consultar os povos que lá viviam.
Nessa partilha, uniram pela força povos diferenciados e desuniram outros que viviam juntos.
Assim, famílias que pertenciam a um mesmo grupo acabaram sendo separadas pelas fronteiras coloniais.
Evidentemente, isso representou um enorme drama para essas pessoas e povos, pois antes da
colonização eles nem imaginavam que uma situação dessas pudesse ocorrer.
Além disso, povos que tradicionalmente eram inimigos, com idiomas e costumes diferentes,
foram obrigados a viver dentro das mesmas fronteiras e a ficar subordinados a um único governo, que por sinal não tinha sido escolhido por eles.
O único elemento que unificava essas colônias era a cultura européia: a língua do colonizador,
principalmente, e as instituições estatais, como o governo, as escolas, os tribunais as forças armadas, etc. , criadas pela metrópole colonizadora. Quando essas colônias se tornaram independentes, quase nada mudou, pois, em geral, os países africanos, com exceção dos localizados ao norte do continente, de religião muçulmana e língua árabe, são constituídos por inúmeros povos, com diversos idiomas, chamados de dialetos, em contraposição ao idioma oficial, de origem européia.
pelos africanos foi o da formação dos países independentes.
Antes da colonização não existiam países ou Estados-nações na África. O que havia eram
povos diversificados, cada um vivendo num território sem fronteiras definidas ou migrando de uma terra para outra, de acordo com as necessidades de caça, de novos solos, etc. Eram povos com idiomas e costumes muito diferentes uns dos outros. Mas nenhum deles constituía um país, o que supõe um povo unificado pela língua, ocupando um território definido por fronteiras e sob a organização de um Estado, com governo, forças armadas, polícia, tribunais, sistema de impostos etc.
A colonização européia não respeitou as diferenças e particularidades desses povos. Pelo contrário, os europeus dividiram o continente entre si com base somente em mapas, repartindo a terra de acordo com os rios, montanhas ou coordenadas geográficas (paralelos e meridianos), sem consultar os povos que lá viviam.
Nessa partilha, uniram pela força povos diferenciados e desuniram outros que viviam juntos.
Assim, famílias que pertenciam a um mesmo grupo acabaram sendo separadas pelas fronteiras coloniais.
Evidentemente, isso representou um enorme drama para essas pessoas e povos, pois antes da
colonização eles nem imaginavam que uma situação dessas pudesse ocorrer.
Além disso, povos que tradicionalmente eram inimigos, com idiomas e costumes diferentes,
foram obrigados a viver dentro das mesmas fronteiras e a ficar subordinados a um único governo, que por sinal não tinha sido escolhido por eles.
O único elemento que unificava essas colônias era a cultura européia: a língua do colonizador,
principalmente, e as instituições estatais, como o governo, as escolas, os tribunais as forças armadas, etc. , criadas pela metrópole colonizadora. Quando essas colônias se tornaram independentes, quase nada mudou, pois, em geral, os países africanos, com exceção dos localizados ao norte do continente, de religião muçulmana e língua árabe, são constituídos por inúmeros povos, com diversos idiomas, chamados de dialetos, em contraposição ao idioma oficial, de origem européia.
COLÔMBIA
O conflito colombiano, um dos mais antigos da América Latina, deriva da disputa pelo poder
entre conservadores e liberais. Sob a liderança de Manuel Marulanda, o Tirofijo, ex-combatentes
liberais fundam as Farc nos anos 60 para lutar pela criação de um Estado marxista. Outros grupos de esquerda - como o guevarista Exército de Libertação Nacional (ELN) - e milícias de extrema direita entram no conflito. A partir dos anos 80, a guerra civil ganha um novo protagonista: o tráfico de drogas. As Farc e o ELN financiam a luta armada à custa dos serviços de proteção vendidos aos traficantes e do seqüestro de civis. Cerca de 3 mil resgates são pagos anualmente à guerrilha. A violência já matou cerca de 30 mil pessoas desde os anos 60 e tem forçado maciços deslocamentos internos da população.
Em 2000, a liberação, por parte dos EUA, de 1,3 bilhão de dólares em ajuda financeira para os
programas antidrogas da Colômbia aumenta o temor da guerrilha de uma intervenção armada no país.
entre conservadores e liberais. Sob a liderança de Manuel Marulanda, o Tirofijo, ex-combatentes
liberais fundam as Farc nos anos 60 para lutar pela criação de um Estado marxista. Outros grupos de esquerda - como o guevarista Exército de Libertação Nacional (ELN) - e milícias de extrema direita entram no conflito. A partir dos anos 80, a guerra civil ganha um novo protagonista: o tráfico de drogas. As Farc e o ELN financiam a luta armada à custa dos serviços de proteção vendidos aos traficantes e do seqüestro de civis. Cerca de 3 mil resgates são pagos anualmente à guerrilha. A violência já matou cerca de 30 mil pessoas desde os anos 60 e tem forçado maciços deslocamentos internos da população.
Em 2000, a liberação, por parte dos EUA, de 1,3 bilhão de dólares em ajuda financeira para os
programas antidrogas da Colômbia aumenta o temor da guerrilha de uma intervenção armada no país.
AIDS mata mais do que as guerras da África
Na África, a epidemia está produzindo uma geração de órfãos e ameaça dissolver as instituições
políticas dos países mais afetados.
A Conferência Mundial sobre a AIDS, realizada em Durban (África do Sul), atualizou os cálculos:
há 34 milhões de pessoas infectadas no planeta, das quais 25 milhões estão na África. Em
Botsuana, 36% da população adulta é portadora do HIV. A África do Sul detém o tráfico recorde de país com maior número absoluto de adultos infectados: quatro milhões, ou um quinto da população adulta.
Essa é uma epidemia especial. Ao contrário da maioria das doenças infecciosas, que atingem
principalmente crianças e idosos, a AIDS afeta mais vastamente os jovens e adultos. Do ponto
de vista demográfico, seus efeitos assemelham-se aos das guerras. Com a importante diferença
que, ao contrário da guerra, a AIDS não promove discriminação de sexo, matando homens e mulheres em proporção semelhante. Em 2010, as expectativas de vida em Botsuana será de 29 anos. Na Namíbia e no Zimbábue, 33. Na África do Sul, 35. São médias similares às da Idade Média européia.
A difusão descontrolada da doença na África funciona como uma bomba social, destruindo o
núcleo familiar que desempenha funções vitais na reprodução das sociedades - em particular entre os pobres e no meio rural. Os “órfãos da AIDS” já são 10,7 milhões em todo o continente. Nos países com maior proporção de infectados a taxa de natalidade sofrerá abrupta redução, em virtude da queda dramática da expectativa de vida. Sob os efeitos da AIDS, o futuro próximo assistirá à emergência de “países de adolescentes órfãos” como revela a projeção de pirâmide etária de Botsuana.
Uma estrutura etária desse tipo significará a virtual dissolução das instituições políticas e abrirá
caminho para a disseminação, em escala sem precedentes de conflitos etno-tribais.
No passado recente, o preconceito interpretou a AIDS como epidemia de homossexuais e
viciados em drogas. Hoje, num racismo subterrâneo classifica-se como moléstia de negros africanos.
Os estudos apresentados na conferência cutucam fundo a ferida e demolem o discurso racista
- a AIDS é uma epidemia de sociedades miseráveis em países onde o Estado não funciona.
A prova encontra-se nos países africanos que estão vencendo a guerra: no Senegal, que
lançou vigoroso programa anti-AIDS em 1986, hoje a taxa de infecção é inferior a 2%. Em Uganda, que só começou a agir no início da década de 90, a proporção de adultos com o vírus já caiu de 14% para 8%. São países muito mais pobres que Zimbábue , Namíbia ou Botsuana. Mas o Estado acordou para a AIDS.
Numa epidemia, cada infectado transmite a moléstia, em média, para uma pessoa ou mais.
Se a média cai para menos que um, a epidemia começa a ser vencida e eventualmente retrocede à condição de endemia. No Senegal e em Uganda, o Estado distribuiu preservativos. Mas isso é pouco em sociedades patriarcais, onde as mulheres não têm voz. Oferecendo melhor educação às jovens do sexo feminino, os dois países as colocaram em condições de exigir que seus parceiros usem os preservativos.
As mulheres são uma chave para a vitória. Entre as crianças pequenas infectadas na África
cerca de um terço contraíram o vírus na amamentação. Substituir o leite materno por leite em pó custa caro, mas a ajuda internacional pode resolver o problema. Contudo, na África, a mistura de leite em pó com água é, em geral, mais letal que o HIV. A água contaminada provoca diarréia, que é a maior causa de mortalidade infantil. Senegal e Uganda investiram em saneamento básico.
políticas dos países mais afetados.
A Conferência Mundial sobre a AIDS, realizada em Durban (África do Sul), atualizou os cálculos:
há 34 milhões de pessoas infectadas no planeta, das quais 25 milhões estão na África. Em
Botsuana, 36% da população adulta é portadora do HIV. A África do Sul detém o tráfico recorde de país com maior número absoluto de adultos infectados: quatro milhões, ou um quinto da população adulta.
Essa é uma epidemia especial. Ao contrário da maioria das doenças infecciosas, que atingem
principalmente crianças e idosos, a AIDS afeta mais vastamente os jovens e adultos. Do ponto
de vista demográfico, seus efeitos assemelham-se aos das guerras. Com a importante diferença
que, ao contrário da guerra, a AIDS não promove discriminação de sexo, matando homens e mulheres em proporção semelhante. Em 2010, as expectativas de vida em Botsuana será de 29 anos. Na Namíbia e no Zimbábue, 33. Na África do Sul, 35. São médias similares às da Idade Média européia.
A difusão descontrolada da doença na África funciona como uma bomba social, destruindo o
núcleo familiar que desempenha funções vitais na reprodução das sociedades - em particular entre os pobres e no meio rural. Os “órfãos da AIDS” já são 10,7 milhões em todo o continente. Nos países com maior proporção de infectados a taxa de natalidade sofrerá abrupta redução, em virtude da queda dramática da expectativa de vida. Sob os efeitos da AIDS, o futuro próximo assistirá à emergência de “países de adolescentes órfãos” como revela a projeção de pirâmide etária de Botsuana.
Uma estrutura etária desse tipo significará a virtual dissolução das instituições políticas e abrirá
caminho para a disseminação, em escala sem precedentes de conflitos etno-tribais.
No passado recente, o preconceito interpretou a AIDS como epidemia de homossexuais e
viciados em drogas. Hoje, num racismo subterrâneo classifica-se como moléstia de negros africanos.
Os estudos apresentados na conferência cutucam fundo a ferida e demolem o discurso racista
- a AIDS é uma epidemia de sociedades miseráveis em países onde o Estado não funciona.
A prova encontra-se nos países africanos que estão vencendo a guerra: no Senegal, que
lançou vigoroso programa anti-AIDS em 1986, hoje a taxa de infecção é inferior a 2%. Em Uganda, que só começou a agir no início da década de 90, a proporção de adultos com o vírus já caiu de 14% para 8%. São países muito mais pobres que Zimbábue , Namíbia ou Botsuana. Mas o Estado acordou para a AIDS.
Numa epidemia, cada infectado transmite a moléstia, em média, para uma pessoa ou mais.
Se a média cai para menos que um, a epidemia começa a ser vencida e eventualmente retrocede à condição de endemia. No Senegal e em Uganda, o Estado distribuiu preservativos. Mas isso é pouco em sociedades patriarcais, onde as mulheres não têm voz. Oferecendo melhor educação às jovens do sexo feminino, os dois países as colocaram em condições de exigir que seus parceiros usem os preservativos.
As mulheres são uma chave para a vitória. Entre as crianças pequenas infectadas na África
cerca de um terço contraíram o vírus na amamentação. Substituir o leite materno por leite em pó custa caro, mas a ajuda internacional pode resolver o problema. Contudo, na África, a mistura de leite em pó com água é, em geral, mais letal que o HIV. A água contaminada provoca diarréia, que é a maior causa de mortalidade infantil. Senegal e Uganda investiram em saneamento básico.
República Democrática do Congo (RDC)
O conflito tem suas raízes na antiga rivalidade entre tutsis e hutus, que devasta Ruanda e
Burundi e ganha novo terreno na RDC. Desde 1998, o presidente do RDC, Laurent Kabila , enfrenta uma insurreição de militares baiamulengues (tutsis) apoiada por Uganda e Ruanda. Kabila conta com o suporte militar do Zimbábue, de Angola e da Namíbia.
Intervenção interna - a partipação de forças estrangeiras na guerra civil congolesa evidencia
a corrida pela hegemonia política na Região dos Grandes Lagos. A RDC é o maior, mais rico e
mais populoso país da região, razão pela qual a influência sobre seu território é essencial. O maior interesse das forças em luta é obter o controle sobre as imensas reservas de diamante e outros metais preciosos. Ruanda e Uganda , que lutam do mesmo lado, travam em 2000 várias batalhas pelo domínio de regiões diamantíferas. Já os países aliados a Kabila, beneficiados com a sublocação de importantes minas, não retiram suas tropas para não perder os pesados investimentos já feitos e as vantagens que podem surgir num eventual acordo de paz. Segundo especialistas, o principal responsável pelo fracasso do acordo de Lusaka, selado em 1999, é Kabila. Ele impõe obstáculos ao envio das tropas de paz da ONU e rejeita a transição democrática na RDC.
Burundi e ganha novo terreno na RDC. Desde 1998, o presidente do RDC, Laurent Kabila , enfrenta uma insurreição de militares baiamulengues (tutsis) apoiada por Uganda e Ruanda. Kabila conta com o suporte militar do Zimbábue, de Angola e da Namíbia.
Intervenção interna - a partipação de forças estrangeiras na guerra civil congolesa evidencia
a corrida pela hegemonia política na Região dos Grandes Lagos. A RDC é o maior, mais rico e
mais populoso país da região, razão pela qual a influência sobre seu território é essencial. O maior interesse das forças em luta é obter o controle sobre as imensas reservas de diamante e outros metais preciosos. Ruanda e Uganda , que lutam do mesmo lado, travam em 2000 várias batalhas pelo domínio de regiões diamantíferas. Já os países aliados a Kabila, beneficiados com a sublocação de importantes minas, não retiram suas tropas para não perder os pesados investimentos já feitos e as vantagens que podem surgir num eventual acordo de paz. Segundo especialistas, o principal responsável pelo fracasso do acordo de Lusaka, selado em 1999, é Kabila. Ele impõe obstáculos ao envio das tropas de paz da ONU e rejeita a transição democrática na RDC.
IUGOSLÁVIA
Confluência de povos. O conflito em Kosovo – uma província da Sérvia que passa para a
tutela da ONU em 1999 - é o mais recente capítulo do violento processo de dissolução da Iugoslávia. Habitado por vários povos, o país tem dificuldades em manter a unidade nacional desde sua criação,no final da I Guerra Mundial. Josip Broz, o marechal Tito, consegue a coesão ao chegar ao poder, em1945. Tito estabelece o regime comunista e garante direitos iguais a seis repúblicas iugoslavas - Sérvia e Montenegro, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia - e às suas regiões autônomas -Volvodina e Kosovo. Sua morte, em 1980, associada ao colapso do comunismo, abala a federação.
Guerra civil. – Apoiado pelo exército, o líder nacionalista Slobodam Milosevic assume a presidência da Sérvia em 1989 e procura firmar o domínio sérvio sobre a federação. A declaração de independência da Eslovênia e da Croácia, em 1991, dá inicio à desintegração e aos conflitos militares. Os mais sangrentos ocorrem na Bósnia-Herzegovina, a partir de 1992. São contrárias à separação, milícias sérvias da Bósnia (muçulmanos croatas). Cerca de 200 mil pessoas morrem na guerra, a mais grave em solo europeu após a II Guerra Mundial. Cinco nações independentes ocupam a região da antiga Iugoslávia. A desintegração é estimulada pelas diferenças culturais, étnicas e religiosas entre os povos que formavam o país. Em 1999 a ONU passa a administrar a província sérvia de Kosovo.
Conflito em Kosovo - Os albaneses de Kosovo (90% da população) iniciam uma violenta
campanha pela independência em 1998, sob o comando do Exército de Libertação de Kosovo (ELK). A opção pela luta armada acontece quase dez anos após a província ter sua autonomia cassada (1989) por Milosevic. Em represália, o presidente iugoslavo (no cargo desde 1997) incentiva a “limpeza étnica “ contra civis albaneses, método usado na Bósnia. Negociações de paz fracassam e,em março de 1999, a Otan decide atacar a Iugoslávia. Num primeiro momento, os bombardeios acirram a repressão sérvia em Kosovo, e quase 1 milhão de albaneses kosovares fogem para nações vizinhas. Mas, após 78 dias de ofensiva e um saldo de 1,2 mil civis mortos, Milosevic capitula e retira suas tropas da região.
tutela da ONU em 1999 - é o mais recente capítulo do violento processo de dissolução da Iugoslávia. Habitado por vários povos, o país tem dificuldades em manter a unidade nacional desde sua criação,no final da I Guerra Mundial. Josip Broz, o marechal Tito, consegue a coesão ao chegar ao poder, em1945. Tito estabelece o regime comunista e garante direitos iguais a seis repúblicas iugoslavas - Sérvia e Montenegro, Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia - e às suas regiões autônomas -Volvodina e Kosovo. Sua morte, em 1980, associada ao colapso do comunismo, abala a federação.
Guerra civil. – Apoiado pelo exército, o líder nacionalista Slobodam Milosevic assume a presidência da Sérvia em 1989 e procura firmar o domínio sérvio sobre a federação. A declaração de independência da Eslovênia e da Croácia, em 1991, dá inicio à desintegração e aos conflitos militares. Os mais sangrentos ocorrem na Bósnia-Herzegovina, a partir de 1992. São contrárias à separação, milícias sérvias da Bósnia (muçulmanos croatas). Cerca de 200 mil pessoas morrem na guerra, a mais grave em solo europeu após a II Guerra Mundial. Cinco nações independentes ocupam a região da antiga Iugoslávia. A desintegração é estimulada pelas diferenças culturais, étnicas e religiosas entre os povos que formavam o país. Em 1999 a ONU passa a administrar a província sérvia de Kosovo.
Conflito em Kosovo - Os albaneses de Kosovo (90% da população) iniciam uma violenta
campanha pela independência em 1998, sob o comando do Exército de Libertação de Kosovo (ELK). A opção pela luta armada acontece quase dez anos após a província ter sua autonomia cassada (1989) por Milosevic. Em represália, o presidente iugoslavo (no cargo desde 1997) incentiva a “limpeza étnica “ contra civis albaneses, método usado na Bósnia. Negociações de paz fracassam e,em março de 1999, a Otan decide atacar a Iugoslávia. Num primeiro momento, os bombardeios acirram a repressão sérvia em Kosovo, e quase 1 milhão de albaneses kosovares fogem para nações vizinhas. Mas, após 78 dias de ofensiva e um saldo de 1,2 mil civis mortos, Milosevic capitula e retira suas tropas da região.
CORÉIA DO NORTE E CORÉIA DO SUL
As relações entre Coréia do Norte e Coréia do Sul são marcadas por atos de sabotagem e
espionagem, no decorrer de quatro décadas. O fim da Guerra Fria, aliado à grave crise econômicavivida pelo regime comunista norte-coreano nos anos 90 e à morte do ditador Kim II Sung (1994), acilita a reaproximação . Em 1999, a Coréia do Norte aceita paralisar seu programa nuclear bélico, em troca da suspensão da maior parte das sanções econômicas norte-americanas ao país. Após o encontro entre Kim Dae-Jung e o líder comunista Kim Jong II, em junho de 2000, a Coréia do Norte admite abandonar seu ambicioso programa de mísseis balísticos.
espionagem, no decorrer de quatro décadas. O fim da Guerra Fria, aliado à grave crise econômicavivida pelo regime comunista norte-coreano nos anos 90 e à morte do ditador Kim II Sung (1994), acilita a reaproximação . Em 1999, a Coréia do Norte aceita paralisar seu programa nuclear bélico, em troca da suspensão da maior parte das sanções econômicas norte-americanas ao país. Após o encontro entre Kim Dae-Jung e o líder comunista Kim Jong II, em junho de 2000, a Coréia do Norte admite abandonar seu ambicioso programa de mísseis balísticos.
CHINA E TIGRES ASIÁTICOS
A China
Com dimensões continentais, a China é o 3° maior país da Terra, ficando atrás somente da Rússia e do Canadá.
Mas o grande destaque da China é a sua gigantesca população, a maior do globo. Em cada cinco habitantes da Terra, um é chinês.
Atualmente, porém, o crescimento demográfico é de apenas 1% ao ano, o que resulta, em números absolutos, no impressionante acréscimo anual de 10 milhões de pessoas ao contingente populacional.
Um dos mais sérios problemas chineses - a questão populacional - parece estar sendo resolvido. O fenômeno da fome e da subnutrição sempre esteve na longa história chinesa, uma das mais antigas civilizações da humanidade.
Mas com a Revolução comunista de 1949, o Governo Chinês enfrentou esses problemas implantando profundas mudanças sociais, como a reforma agrária e a melhor distribuição da renda.
Passou a desenvolver também programas de limitação de natalidade. Não há grandes desperdícios na China e praticamente ninguém passa fome ou é subnutrido.
A população chinesa é predominantemente rural. Apenasum terço do total vive nas cidades. Por causa da imensa população, existem grandes cidades na China (treze centros urbanos com mais de 2.5000.000 habitantes).
Os maiores aglomerados urbanos são Xangai e Pequim, Xangai, com 12 milhões de habitantes na área metropolitana, é a cidade mais importante do país por causa de suas indústrias e de atividades comerciais e financeiras.
Pequim - a capital do país - tem cerca de 10 milhões de moradores em sua área metropolitana.
A leste da China estão as maiores áreas demográficas, já que a oeste há desertos. Porém, essa concentração próxima ao litoral e aos vales fluviais não é tão intensa nem se localiza numa área tão restrita, como ocorre normalmente na maioria dos países do mundo.
Assim, filiais de empresas multinacionais foram novamente admitidas no país. A Bolsa de Valores de Xangai, fechada em 1949, foi reaberta em 1984, o que significa que a propriedade privada dos meios de produção voltou a ser consentida. Além disso, o governo resolveu ampliar o leque salarial, ou seja, aumentar as diferenças entre os maiores e menores salários, com objetivo de motivar os trabalhadores a produzirem mais.
Uma frase de um líder chinês sintetiza muito bem a nova e atual orientação do governo chinês, com abertura para o capital estrangeiro: “Não importa se o gato é branco os preto, o importante é que apanhe ratos”. Não podemos esquecer o massacre da Praça Celestial em Pequim, onde um movimento que reivindicava reformas no país , liderado por estudantes e que chegou a contar com o apoio de milhões de pessoas, foi duramente esmagado pelo governo em meados de 1989, com um número considerável de mortos.
A China Atual
Do Ponto de vista econômico, a china conseguiu eliminar a pobreza crônica em que vivia sua população, mas ainda não apresenta um nível tecnológico e industrial que possa ser comparado ao das grandes potências econômicas, como Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Visando dar novo impulso à economia do país, o governo chinês, a partir de 1975 promoveu a reabertura da China. Ampliou o comércio com o restante do mundo, incentivou o turismo e abriu as portas para o capital estrangeiro.
Tigres Asiáticos
Coréia do Sul, Taiwan, Hong-Kong e Singapura A melhor denominação para os “Tigres Asiáticos”, na verdade, é a new Industrialized Countries - Novos Países Industrializados (NICs). Receberam essa denominação porque a origem de suas indústrias está fortemente ligada à expansão das transnacionais, na década de 70.
Nesses países, essas empresas encontram fatores fortemente favoráveis ao seu crescimento, como mão-de-obra barata e facilidade para exportação.
Nos últimos vinte anos, a economia de desses países tem crescido, em média, 6% ao ano, o que permitiu algumas mudanças significativas no quadro sócio-econômico: · a taxa de analfabetismo caiu para apenas 6% em Taiwan e para 10% na Coréia do Sul; o crescimento
vegetativo é inferior a 1,5% ao ano nos quatro países; a mortalidade infantil corresponde a menos de 30% na Coréia do Sul e a menos de 10% nos demais países.
Industrialização e nível de vida dos “Tigres Asiáticos”
Com base na super exploração de sua força de trabalho,os “Três Tigres” do Extremo Oriente (Coréia do Sul, Hong-Kong, Taiwan) alcançaram um rápido crescimento industrial voltado basicamente para abastecer as nações do primeiro Mundo.
A média do trabalho semanal, nesses países vai de 48 horas, no mínimo, a 53 horas. Só se descansa aos domingos. As férias, uma vez por ano, duram apenas 14 dias, além do número de feriados ser extremamente pequeno.
A população desses países é submetida a um regime político autoritário, em que não há eleições democráticas e onde imperam sérias restrições ao direito de greve.
Como já vimos, a qualidade de vida da população nesses países, inclusive da classe trabalhadora, é em geral melhor que nos países do Terceiro Mundo.
Quase toda a população vive em casa própria e o número de televisores e outros eletrodomésticos, por família, é bem maior que na América Latina, na África e na Ásia, com exceção de Japão.
A média salarial é baixa, se comparada com a dos países do Primeiro Mundo, mas é maior que a que prevalece nos países subdesenvolvidos, inclusive no Brasil.
O salário industrial médio de Hong-Kong, por exemplo, é de 760 dólares por mês, sendo que em formosa e na Coréia do Sul o salário industrial mínimo é de 300 dólares. Comparando com o Brasil, o nosso salário industrial média é de 260 dólares. Tomando como referência a grandes empresas industriais brasileiras, os salários pagos em geral, no país, que estão muito baixo.
Nesses países existe um modelo de desenvolvimento industrial baseado na exploração do trabalhador e nas exportações, o qual porém, não vem resultado numa violenta concentração social da renda, como ocorre nos países como o Brasil e a África do Sul.
Com dimensões continentais, a China é o 3° maior país da Terra, ficando atrás somente da Rússia e do Canadá.
Mas o grande destaque da China é a sua gigantesca população, a maior do globo. Em cada cinco habitantes da Terra, um é chinês.
Atualmente, porém, o crescimento demográfico é de apenas 1% ao ano, o que resulta, em números absolutos, no impressionante acréscimo anual de 10 milhões de pessoas ao contingente populacional.
Um dos mais sérios problemas chineses - a questão populacional - parece estar sendo resolvido. O fenômeno da fome e da subnutrição sempre esteve na longa história chinesa, uma das mais antigas civilizações da humanidade.
Mas com a Revolução comunista de 1949, o Governo Chinês enfrentou esses problemas implantando profundas mudanças sociais, como a reforma agrária e a melhor distribuição da renda.
Passou a desenvolver também programas de limitação de natalidade. Não há grandes desperdícios na China e praticamente ninguém passa fome ou é subnutrido.
A população chinesa é predominantemente rural. Apenasum terço do total vive nas cidades. Por causa da imensa população, existem grandes cidades na China (treze centros urbanos com mais de 2.5000.000 habitantes).
Os maiores aglomerados urbanos são Xangai e Pequim, Xangai, com 12 milhões de habitantes na área metropolitana, é a cidade mais importante do país por causa de suas indústrias e de atividades comerciais e financeiras.
Pequim - a capital do país - tem cerca de 10 milhões de moradores em sua área metropolitana.
A leste da China estão as maiores áreas demográficas, já que a oeste há desertos. Porém, essa concentração próxima ao litoral e aos vales fluviais não é tão intensa nem se localiza numa área tão restrita, como ocorre normalmente na maioria dos países do mundo.
Assim, filiais de empresas multinacionais foram novamente admitidas no país. A Bolsa de Valores de Xangai, fechada em 1949, foi reaberta em 1984, o que significa que a propriedade privada dos meios de produção voltou a ser consentida. Além disso, o governo resolveu ampliar o leque salarial, ou seja, aumentar as diferenças entre os maiores e menores salários, com objetivo de motivar os trabalhadores a produzirem mais.
Uma frase de um líder chinês sintetiza muito bem a nova e atual orientação do governo chinês, com abertura para o capital estrangeiro: “Não importa se o gato é branco os preto, o importante é que apanhe ratos”. Não podemos esquecer o massacre da Praça Celestial em Pequim, onde um movimento que reivindicava reformas no país , liderado por estudantes e que chegou a contar com o apoio de milhões de pessoas, foi duramente esmagado pelo governo em meados de 1989, com um número considerável de mortos.
A China Atual
Do Ponto de vista econômico, a china conseguiu eliminar a pobreza crônica em que vivia sua população, mas ainda não apresenta um nível tecnológico e industrial que possa ser comparado ao das grandes potências econômicas, como Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Visando dar novo impulso à economia do país, o governo chinês, a partir de 1975 promoveu a reabertura da China. Ampliou o comércio com o restante do mundo, incentivou o turismo e abriu as portas para o capital estrangeiro.
Tigres Asiáticos
Coréia do Sul, Taiwan, Hong-Kong e Singapura A melhor denominação para os “Tigres Asiáticos”, na verdade, é a new Industrialized Countries - Novos Países Industrializados (NICs). Receberam essa denominação porque a origem de suas indústrias está fortemente ligada à expansão das transnacionais, na década de 70.
Nesses países, essas empresas encontram fatores fortemente favoráveis ao seu crescimento, como mão-de-obra barata e facilidade para exportação.
Nos últimos vinte anos, a economia de desses países tem crescido, em média, 6% ao ano, o que permitiu algumas mudanças significativas no quadro sócio-econômico: · a taxa de analfabetismo caiu para apenas 6% em Taiwan e para 10% na Coréia do Sul; o crescimento
vegetativo é inferior a 1,5% ao ano nos quatro países; a mortalidade infantil corresponde a menos de 30% na Coréia do Sul e a menos de 10% nos demais países.
Industrialização e nível de vida dos “Tigres Asiáticos”
Com base na super exploração de sua força de trabalho,os “Três Tigres” do Extremo Oriente (Coréia do Sul, Hong-Kong, Taiwan) alcançaram um rápido crescimento industrial voltado basicamente para abastecer as nações do primeiro Mundo.
A média do trabalho semanal, nesses países vai de 48 horas, no mínimo, a 53 horas. Só se descansa aos domingos. As férias, uma vez por ano, duram apenas 14 dias, além do número de feriados ser extremamente pequeno.
A população desses países é submetida a um regime político autoritário, em que não há eleições democráticas e onde imperam sérias restrições ao direito de greve.
Como já vimos, a qualidade de vida da população nesses países, inclusive da classe trabalhadora, é em geral melhor que nos países do Terceiro Mundo.
Quase toda a população vive em casa própria e o número de televisores e outros eletrodomésticos, por família, é bem maior que na América Latina, na África e na Ásia, com exceção de Japão.
A média salarial é baixa, se comparada com a dos países do Primeiro Mundo, mas é maior que a que prevalece nos países subdesenvolvidos, inclusive no Brasil.
O salário industrial médio de Hong-Kong, por exemplo, é de 760 dólares por mês, sendo que em formosa e na Coréia do Sul o salário industrial mínimo é de 300 dólares. Comparando com o Brasil, o nosso salário industrial média é de 260 dólares. Tomando como referência a grandes empresas industriais brasileiras, os salários pagos em geral, no país, que estão muito baixo.
Nesses países existe um modelo de desenvolvimento industrial baseado na exploração do trabalhador e nas exportações, o qual porém, não vem resultado numa violenta concentração social da renda, como ocorre nos países como o Brasil e a África do Sul.
Mar Morto
Segundo a Bíblia, o lago Asfaltite, nome que os antigos davam ao mar Morto, surgiu em conseqüência de uma erupção vulcânica após a destruição de Sodoma e Gomorra.
O nome moderno provém de seu elevado grau de salinidade, que impede a vida animal.
O mar Morto (al-Bahr al-Mayyit em árabe, Yam ha-Melah em hebraico) é um lago tectônico salgado, situado na mais profunda depressão das terras emersas do planeta (cerca de 400m abaixo do nível do mar), na parte norte da grande fossa africana (Rift Valley).
Com cerca de oitenta quilômetros de comprimento e largura máxima de 17km, localiza-se entre as colinas da Judéia e os planaltos da Transjordânia. Ocupa uma área de aproximadamente 1.020km2 e sua profundidade máxima é de 400m. A península de al-Lisan ("língua") divide o lago em duas bacias: a maior, ao norte, compreende quase três quartos da superfície total e profundidade máxima de 400m; a outra tem profundidade média de apenas três metros.
O clima da região é subtropical semi-árido, com verões muito secos no norte (mediterrânicos) e desértico no sul, com freqüentes neblinas provocadas pela acentuada evaporação.
A perda de umidade, no entanto, é compensada com as águas de alguns rios (os mais importantes são o Jordão, o Hasa, o Muhib e o Zarqa), correntes intermitentes, fontes e lençóis freáticos.A salinidade, a mais elevada do mundo, atinge um nível de mais de 300 partes de sal por mil de água, o que confere ao mar Morto a extraordinária densidade que permite a qualquer pessoa flutuar sem esforço.
Processadas industrialmente, essas águas fornecem potassa, cloreto e brometo de magnésio, cloreto de sódio, bromo, óxido de magnésio e ácido clorídrico. Na superfície flutuam fragmentos de betume, donde o nome antigo de lago Asfaltite, que lhe deram os grego.
O nome moderno provém de seu elevado grau de salinidade, que impede a vida animal.
O mar Morto (al-Bahr al-Mayyit em árabe, Yam ha-Melah em hebraico) é um lago tectônico salgado, situado na mais profunda depressão das terras emersas do planeta (cerca de 400m abaixo do nível do mar), na parte norte da grande fossa africana (Rift Valley).
Com cerca de oitenta quilômetros de comprimento e largura máxima de 17km, localiza-se entre as colinas da Judéia e os planaltos da Transjordânia. Ocupa uma área de aproximadamente 1.020km2 e sua profundidade máxima é de 400m. A península de al-Lisan ("língua") divide o lago em duas bacias: a maior, ao norte, compreende quase três quartos da superfície total e profundidade máxima de 400m; a outra tem profundidade média de apenas três metros.
O clima da região é subtropical semi-árido, com verões muito secos no norte (mediterrânicos) e desértico no sul, com freqüentes neblinas provocadas pela acentuada evaporação.
A perda de umidade, no entanto, é compensada com as águas de alguns rios (os mais importantes são o Jordão, o Hasa, o Muhib e o Zarqa), correntes intermitentes, fontes e lençóis freáticos.A salinidade, a mais elevada do mundo, atinge um nível de mais de 300 partes de sal por mil de água, o que confere ao mar Morto a extraordinária densidade que permite a qualquer pessoa flutuar sem esforço.
Processadas industrialmente, essas águas fornecem potassa, cloreto e brometo de magnésio, cloreto de sódio, bromo, óxido de magnésio e ácido clorídrico. Na superfície flutuam fragmentos de betume, donde o nome antigo de lago Asfaltite, que lhe deram os grego.
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
1º 2º e 3º mundos
I - Introdução
Consideram-se como Norte os países ricos ou industrializados: o primeiro Mundo ou países capitalistas desenvolvidos, em primeiro lugar e também os países mais industrializados do antigo mundo socialista ou Segundo Mundo, que desde o final dos anos 80 se voltam novamente para o sistema capitalista.
O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU - Organização das Nações Unidas - e a Unesco, principalmente, sendo depois usado com freqüência na imprensa. A “descoberta” do subdesenvolvimento deu-se com a descolonização e com a publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países do mundo (índice de mortalidade, salário, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição da renda, etc.).
II - Desenvolvimento
1. O primeiro mundo
Pertencem a esse grupo de países denominado primeiro Mundo, que abrange cerca de 15% da população mundial, Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia e as nações da Europa ocidental. São países capitalistas muito industrializados, alguns até considerados superindustrializados ( Estados Unidos, Japão e Alemanha principalmente). Suas características principais podem ser assim resumidas: · Apresentam uma estrutura industrial completa, ou seja, possuem em grande quantidade todo o tipo de indústrias, tanto de bens de consumo como de bens de capital, o que gera uma produção e um consumo per capita (por pessoa) de bens industrializados bastante elevados. · São normalmente as economias que estão na vanguarda da pesquisa e da inovação
tecnológica. Os setores de ponta da tecnologia - com a informática (especialmente computadores), as telecomunicações, a química fina, os novos materiais, etc.- são gerados nesses países e aplicados com mais intensidade. · A população urbana é bem maior que a rural, situando-se normalmente acima dos 75% da população total de cada país. Essas sociedades são urbanas e também pós-industriais, ou seja, onde um moderno setor terciário da economia(comércio e serviços) já substitui o setor secundário (indústrias) como o grande gerador de empregos e de rendimentos. Nesse setor terciário cabe um destaque especial para o ensino e a pesquisa tecnológica, que são de ótima qualidade e básicos para explicar os níveis de qualificação da mão-de-obra nacional e a constante inovação da tecnologia em toda a sociedade. · São países que em geral exportam produtos manufaturados (industrializados) e tecnologia avançada, importando produtos primários (minérios e gêneros agrícolas). Eles em geral
sediam as principais firma do planeta (Sony, GM, Shell, Nestlé, Renault, Fiat, etc.) e os principais bancos internacionais, sendo assim os maiores investidores de capitais no exterior. · Sua agropecuária ou setor primário da economia em geral ocupa uma posição extremamente pequena na renda nacional de cada país (menos de 5% do total), embora seja moderna ao utilizar técnicas avançadas de produção, como a biotecnologia e a criação e o cultivo intensivos, havendo ainda um excesso de produção agrícola, que leva muitos governos a pagar ao agricultor para não produzir determinados gêneros ( ou então estabelecer cotas máximas para tais produtos e regiões).
2. Sociedades de consumo
As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são comumente chamadas de sociedade de consumo. Tal expressão é usada porque os habitantes desses países usufruem intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno. Muito mais que os outros países, sejam os ex-socialistas ou os subdesenvolvidos.
Com freqüência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande concorrência de consumo supérfluo.
3. Terceiro Mundo
A expressão Terceiro Mundo, apesar de ser geralmente usada como sinônimo do conjunto de países subdesenvolvidos, surgiu apenas em 1952, quando o estudioso francês Alfred Sauvy a forjou com base numa comparação entre os países pobres de hoje e o Terceiro Estado da França nas vésperas da revolução de 1789.
O terceiro estado era constituído pela burguesia, que antes da revolução não participava do poder político, e pelo povo em geral - camponeses operários e demais trabalhadores urbanos. Tal termo era utilizado para contrapor esses setores populacionais aos outros dois estados, a nobreza e o clero, que dispunham de enormes privilégios na sociedade francesa da época. A noção de Terceiro Mundo, portanto, surgiu para enfatizar a pobreza desses países, que abrangem maior parte da humanidade, em contra posição à melhor qualidade de vida e até a alguns privilégios que existiriam nos outros dois mundos ( os capitalistas desenvolvidos e os ex-socialistas, hoje “economias de transição”).
Alguns autores passaram a ver no Terceiro Mundo uma semelhança com o proletariado dos países capitalistas, chamando os países desse conjunto de “nações proletárias”. Essas imagens, contudo, são apenas parcialmente verdadeiras, já que nos países subdesenvolvidos existe sempre uma minoria privilegiada que desfruta de padrões de vida elevadíssimos. Em contrapartida, nos outros dois mundos sempre existiram camadas populacionais com baixas rendas.
Terceiro Mundo e subdesenvolvimento hoje passam a ser utilizados como sinônimos, mas nem sempre foi assim. Muitos autores estabeleciam uma pequena diferença entre eles.
Quanto ao subdesenvolvimento, ou aos países subdesenvolvidos, é claro que diz respeito especificadamente ao mundo capitalista: seria a periferia do sistema capitalista mundial, que possui como centro os países do Primeiro Mundo. O Terceiro Mundo, por outro lado, seria mais amplo que o conjunto de países capitalistas subdesenvolvidos; ele abrangeria também os países “Socialistas” mais pobres, menos industrializados (Mongólia, Albânia, China, Cuba, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Laus, Camboja, e Vietnã). Mas com a crise do socialismo, com a volta gradativa destes países ao mundo capitalistas, essa diferença cai por terra.
4. Sociedade e estado no subdesenvolvimento
Os países subdesenvolvidos resultaram da expansão do capitalismo a partir da Europa ocidental, desde os séculos XV e XVI. O capitalismo, que nasceu na Europa, expandiu-se por toda a superfície do globo e produziu um mundo interligado, dividido em áreas centrais ou desenvolvidas e áreas periféricas ou subdesenvolvidas.
Nos países desenvolvidos o capitalismo resultou de um processo endógeno (interno), ou seja, desenvolveu-se a partir da própria sociedade. No Terceiro Mundo o capitalismo foi posto de fora, isto é, resultou de um processo exógeno (externo). Essa é uma das principais diferenças entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos.
Os tipos de sociedade que existiam nos atuais países subdesenvolvidos - por exemplo, as inúmeras sociedades indígenas no território que hoje pertence ao Brasil ou a sociedade milenar indiana - acabaram sendo destruídos ou submetidos a um novo modelo social, colonial, criado pelos europeus. Esse modelo era voltado para o objetivo básico da colonização de exploração: o desenvolvimento do capitalismo nos países centrais.
A exploração colonial visava À expansão do comércio e à produção de minérios ou gêneros agrícolas baratos para suprir o mercado mundial. Como conseqüência desse objetivo mercantil, o modelo social instituído nas áreas colonizadas foi marcado por extremas desigualdades: de um lado os poucos ricos, a minoria privilegiada ligada aos interesses metropolitanos; do outro, a imensa massa de trabalhadores mal remunerada, intensamente explorada.
No início havia mão-de-obra escrava em grande parte dos atuais países subdesenvolvidos. A partir de meados do século XIX, a escravidão começou a atrapalhar o desenvolvimento da economia de mercado, pois o escravo não era comprador e consumidor.
Extinto o regime servil, uma massa de trabalhadores com baixíssimos salários substituiu os escravos. Dessa forma, a intensa exploração da força de trabalho constitui uma das características do subdesenvolvimento.
Em alguns lugares, como a América Latina, os Europeus desprezaram as sociedades preexistentes e estabeleceram outras, trazendo trabalhadores escravos da África e a elite dominante da própria Europa. Em outras áreas, onde havia populações muito numerosas - como foi o caso da África - , os dominadores europeus corromperam algumas elites locais: provocaram rivalidades e conflitos entre grupos sociais, conseguindo que certas camadas dominantes já existentes fossem coniventes com a economia colonial, e recrutaram trabalhadores mal remunerados no próprio local.
Na Índia os colonizadores ingleses encontraram uma sociedade extremamente complexa, que tinha um desenvolvimento econômico bastante avançado para a época, com uma produção manufatureira superior à própria Inglaterra. Como o que interessava naquele momento era uma Índia comparadora de bens manufaturados ingleses e produtora somente de matérias-primas a serem vendidas a baixos preços, os ingleses acabaram destruindo essas oficinas manufatureiras indianas.
Conclui-se que o que mais identifica os países desenvolvidos é o seu domínio, a nível mundial, em termos de poderio econômico, tecnológico em relação aos países subdesenvolvidos. Essa hegemonia é monopolizada pelo “Grupo dos sete” países mais ricos.
Essas grandes potências realizam com freqüência reuniões de cúpula nas quais são analisadas as grandes questões internacionais a nível político, social e econômico, as atitudes a tomar em relação às solicitações do grupo subdesenvolvido. É importante ressaltar que um dos aspectos que mais caracteriza os países subdesenvolvidos é a sua estrutura econômica totalmente desarticulada. Dentre elas podem ser citadas: · Economia subordinada à estrutura financeira internacional. · Economia caracterizada por dois circuitos antagônicos: tradicional e moderno.
IV - Bibliografia
J. William Vesentini, Sociedade e Espaço Geografia Geral e do Brasil, Editora Ática,
35ª Edição.
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