sexta-feira, 22 de agosto de 2008

3º ano - resumo japão e china

Japão
O caráter montanhoso do país é resultado de forças orogênicas geologicamente recentes, como demonstra a freqüência de terremotos violentos, atividade vulcânica e as alterações do nível do mar ao longo do litoral.
São escassas as planícies e planaltos, ao contrário do que ocorre em regiões mais estáveis e antigas da Terra, niveladas pela erosão.
As montanhas cobrem mais de quatro quintos do Japão e se agrupam em seis pequenas cadeias, de nordeste para sudeste.
Arquipélago : vulcânico(círculo do Fogo do Pacífico), constituído por terrenos de origem recente(Período Terciário) ;
Extensão : pouco maior que o Estado de São Paulo.
Relevo : montanhoso obrigando a população a se concentrar nas pequenas superfícies planas no litoral (16% do território).
Clima: Temperado atingido pelas monções; grande influência marítima resultando em elevado índice pluviométrico.
Florestas: cobrem cerca de 65% do território.
Hidrografia: rios de pequeno porte intensamente aproveitados para irrigação e produção de energia.
Litoral: recortado e com muitos portos.
Chuvas abundantes + Clima Temperado = vegetação rica: favorecimento da Agricultura;
Importador de Madeira, apesar de suas florestas, devido à grande demanda para a construção civil.
O principal transporte do país é o HIDROVIÁRIO.
O Japão, até séc. XIX, tinha uma estrutura feudal cujos líderes eram os Xóguns.
O Imperador Mutsohito institui a era MEIJI(1868 - 1912);
Governo pró-ocidente que dá início à modernização do Japão;
Término da estrutura feudal; obrigatoriedade do ensino primário e serviço; criação de uma constituição e implantação da revolução industrial;
Agricultura: Aplicando técnicas modernas (mecanização e fertilizantes) obtém-se alto rendimento mesmo se dispondo de pequeno território (14%).
Apenas 6,5% da população se dedica ao setor primário.
Pesca: Produz 15% da pesca mundial ( a atividade é favorecida pela grande extensão do litoral e presença de correntes marítimas frias e quentes ).
Recursos Minerais: É um dos maiores importadores de matéria prima do mundo.
Energia: O petróleo é importado e representa 75% do consumo; o carvão representa 15%.
A agricultura japonesa caracteriza-se pelo elevado número de propriedades pequenas e ineficientes. Somente em Hokkaido encontram-se empreendimentos maiores.
O arroz é o principal produto agrícola do país. Outros produtos importantes são batata, rabanete, tangerina, repolho, batata-doce, cebola, pepino e maçã.
A frota pesqueira japonesa é a maior do mundo em tonelagem, ainda que a pesca seja realizada por empresas de pequeno porte.

CHINA
Área: 9.536.499 km². Hora local: +11h.
Cidades: Xangai (aglomerado: 13.659.000 em 1996; Pequim (Beijing) (aglomerado:mais de 20 milhões de habitantes);
POPULAÇÃO – 1,300 bilhão (2007);
Densidade: 134,75 hab./km² (2001). Pop. urb.: 32% (2000).
Cresc. dem.: 0,71% ao ano; fecundidade: 1,8 filho por mulher;
Expectativa de vida M/F: 69,1/73,5 anos; mort. infantil: 36,5‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 15% (2000).
ECONOMIA – Moeda: iuan; cotação para US$ 1: 8,27 (jul./2001). PIB: US$ 989,5 bilhões;
Renda per capita: US$ 780 (1999). Força de trabalho: 751 milhões (1999).
Relevo em degraus (baixas altitudes à beira mar);
Planícies, no baixo curso dos rios, com solo amarelo de origem eólica (loess) de boa fertilidade;
SINKIANG:Planaltos Semi-áridos; Baixa densidade populacional; Petróleo e indústria estratégica;
TIBETE: Altiplanos e montanhas (4000m); Anexada em 1950(população não-chinesa); Pastoreio e Agricultura;
MONGÓLIA INTERIOR: Baixos planaltos; Deserto de Gobi;Pastoreio nômade e Trigo(irrigação)
MANDCHÚRIA: Planícies Temperadas(coníferas); Solo LOESS (trigo e soja); Indústrias de Base(siderúrgica, mecânica, etc.)
CHINA DO SUDESTE: Planícies aluvionais(rios); Clima Tropical Monçônico; Agricultura – arroz, chá, cana de açúcar, abacaxi.
RIOS: HOANG – HO ð agricultura, trigo e barragens;
YANG – TSÉ (AZUL) ðrizicultura, navegação, ferro;
SI-KIANG: ðagricultura, grande densidade demográfica.
O crescimento econômico rápido e desordenado tem provocado sérias desigualdades sociais agravando as disparidades regionais.
Em 1997, a China começou um dos maiores processos de privatizações de suas 300 mil estatais (JIANG ZEMIN).
Província de GUANDONG vem apresentando notável crescimento industrial devido aos investimento feitos por empresas de Hong Kong e Taiwan;
Criação da bolsa de valores de Pequim e Xangai, a ampliação da produção de bens de consumo, a entrada de capital estrangeiro e outras medidas econômicas.
Uma das principais mudanças no setor agrícola é o estímulo à formação das COMUNAS POPULARES que apresenta uma administração integrada ao Estado.
a China é o único país subdesenvolvido que tem conseguido controlar a inflação, crescer economicamente e, ao mesmo tempo, atrair os capitais internacionais. Nas suas Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), a presença de investimentos estrangeiros deu um novo dinamismo à produção e circulação de bens. As exportações chinesas, em parte graças a uma mão-de-obra extremamente mal paga, têm gerado grandes superávites na balança comercial, além de facilitar o pagamento da dívida externa. Após o sétimo Plano Qüinqüenal, iniciado em 1985, a China passou a importar tecnologia, permitindo a entrada de especialistas estrangeiros. Abrindo-se para o mundo, o país já firmou mais de cem acordos internacionais de cooperação científica e técnica. Cada vez são mais íntimas as relações econômicas com o Japão, a República da Coréia, Estados Unidos da América, Cingapura e, até mesmo, com Taiwan, apesar das divergências políticas e ideológicas. Cada vez mais se difunde a idéia de que a China, um dos grandes “tigres asiáticos”, será a mais importante economia do início do terceiro milênio. Tal observação nos parece exagerada, pois o país ainda é vitimado pela ausência de uma sólida infra-estrutura econômica.
As reforma também atingiram o campo chinês, onde as comunas populares foram substituídas por fazendas coletivas mais liberais, que permitem a venda de excedentes para o mercado. Esse incentivo provocou um extraordinário aumento da produtividade agrícola: de 2% ao ano, em 1978, passou a crescer à média de 8%. A China, com apenas 7% da área cultivada do mundo, alimenta 22% da população mundial. Nas indústrias, os bens que excederem as cotas de produção fixadas pelo Estado são divididos em três partes iguais: a primeira para a elevação dos salários; a segunda para ampliar os benefícios sociais da empresa (educação e planos de saúde); finalmente, a última porção para a modernização tecnológica da própria empresa. Se levarmos em conta os padrões capitalistas, o Estado ainda é excessivamente presente na economia, mas essa intervenção vem decrescendo rapidamente. Em 1980, 80% da produção era controlada pelo Estado; hoje, menos de 50%.
Apesar dos relativos êxitos econômicos, poucas alterações ocorreram no plano político: o autoritarismo permanece. Em 1989, no famoso incidente da Praça da “Paz Celestial”, forças militares esmagaram um movimento oposicionista encabeçado por estudantes, deixando claro que o governo chinês não aceitava atrelar a liberalização econômica à democratização política. Desencantada com ações políticas e resignada à permanência do dirigismo autoritário, a juventude chinesa vem optando pelo individualismo e pelo enriquecimento pessoal. Fazer dinheiro e consumo de produtos de luxo parecem ser as únicas preocupações do chinês atualmente.

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